Atletas do Náutico buscam respostas para falta de vitórias fora de casa e focam no Macaé

A quarta-feira foi mais desgastante do que o esperado para o elenco alvirrubro. No lugar de seis horas de voo e um treino para quem jogou menos de 45 minutos, o elenco passou por 14 horas de viagem ininterruptas. Para piorar, uma pergunta martelou a cabeça da equipe por todo o trajeto entre Curitiba e Recife: o que falta para ganhar fora de casa?

O capitão Júlio César, mais uma vez, reconheceu que a equipe está devendo fora de casa e precisa encontrar seu equilíbiro com urgência. “A gente tem que começar a equilibrar porque a gente sabe que está devendo fora de casa. É algo que a gente conversa internamente para que a gente possa consertar, mas também não pode criar um bicho papão porque todos os times estão tendo dificuldades para ganhar fora de casa. Então, que a gente possa achar nossa maneira de fazer os pontos fora de casa que vai ser importante”, explicou o goleiro.

Pedro Carmona, que seria um dos atletas a treinar na tarde da quarta-feira, também foi enfático. Sabe que o time ainda não tem a resposta para o mau desempenho loge do Recife e elogiou a boa atuiação do Paraná, que segundo ele, confundiu o sistema de marcação do Timbu. “Se a gente soubesse a resposta, não teria voltado com uma derrota. Tomamos um gol no início que prejudicou muito nosso planejamento para o jogo e o Paraná foi melhor, nos envolveu, a gente não conseguiu encaixar a marcação. O estilo de jogo do técnico deles, e a gente não conseguiu parar o time deles de nenhuma forma”, lembrou.

Mais uma vez, o Timbu voltou para o Recife com a obrigação de vencer para se manter no G4. Em caso de vitória, o Náutico continua no grupo de quatro times  da ponta da tabela e uma combinação de resultados pode colocar o clube na liderança da Série B. Contudo, o Macaé, adversário deste sábado, quer se aproximar de vez do G4. “É um time que gosta de jogar, um time técnico. Se não marcar de perto, eles vão criar”, alertou o meia Pedro Carmona.