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Gilmar Dal Pozzo nega influência na dispensa de Carmona e afirma: "Foi uma decisão política"

Técnico alvirrubro afirmou que isto é normal no futebol e resta administrar a situação

postado em 09/10/2015 16:20 / atualizado em 09/10/2015 16:28

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Hesiodo Goes/Esp. DP/D.A. Press
A saída de Pedro Carmona e a reunião do elenco com a diretoria do Náutico mexeram com o ambiente do clube. O atraso dos salários, algo que a direção sempre negou, e a intrigante saída do meia deixaram o clima um pouco estranho, mas nada que o técnico Gilmar Dal Pozzo não consiga administrar.

“Técnico tem que saber administrar isso como uma empresa. Estamos com muita tranquilidade e administrando essa situação. Quem bom que tem essa semana e que não é próximo do jogo para podermos alinhar todo tipo de situação. Minha questão é achar uma solução para encontrar a melhor formação na equipe. Vou valorizar os atletas que estão aqui. Estou há um mês aqui e não pude contar com o Carmona. Agora é trabalhar com o que temos e valorizar quem está aqui”, pontuou.

A saída do meia foi o principal assunto da semana e Dal Pozzo revelou que não foi consultado pelo clube. A decisão foi unilateral e ele lamentou não poder utilizar o meia. “Não fui consultado. Foi uma decisão política e do clube. Não conversei com o Carmona (antes disso). Quando voltamos de São Paulo ele fez um trabalho coletivo. Não tive nenhuma conversa porque estava pensando na sequência com ele. Foi uma decisão com a diretoria. Tive uma conversa ontem. Escutei o que ele queria falar e foi uma decisão política. Passei para ele que não teve influência do treinador”, contou.

Os salários arrasados também são outro assunto que preocupam para a reta final da competição. O rival Santa Cruz também passa por situação semelhante, mas o técnico acredita que isso não influenciará em campo.

“Não tem preocupação. Por que teria preocupação? Foi uma reunião de rotina normal. Não contei com o Carmona esse tempo todo. Por isso falo que todos os jogadores são importantes. Eles têm que estar preparados. A gente dimensiona muito esses problemas (de salários atrasados). O país vive esse problema financeiro. Estamos a dois pontos do G4 e vamos trabalhar em cima dos aspectos positivos. Já vivi situações muito piores. No Caxias fomos campeões com três meses de salários atrasados. Tenho que motivar esse elenco”.