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Procurado por situação e oposição, Dal Pozzo traça metas caso fique no Náutico em 2016

"Tenho que ouvir da diretoria qual a prioridade, se é Estadual, se é acesso", disse

postado em 29/11/2015 15:30 / atualizado em 29/11/2015 16:29

Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco

Hesiodo Goes/Esp. DP/D.A. Press
A declaração dada por Gilmar Dal Pozzo na última quinta-feira, dizendo que não havia sido procurado para renovar com o Náutico, fez os cartolas alvirrubros se mexerem. E não só os da situação. O técnico disse ter sido procurado por membros das duas gestões - neste sábado, antes de Bragantino x Náutico, conversou com Sangaletti, diretor de futebol da chapa “Vermelho de Luta, Branco de Paz”. Apesar disso, não confirma que fica, mas admite já ter traçado metas para que o Timbu tenha um 2016 com título - um objetivo pessoal do treinador - e acesso para a Primeira Divisão.

“No estágio da minha carreira, tenho que conquistar títulos ano que vem. É um objetivo pessoal. Tem que ver qual o caminho. Se Náutico e Gilmar construírem uma ideia para título, me atrai. O campeonato (Pernambucano) tem qualidade, times de Série A. O Sport vem forte, mantendo a base, O Santa Cruz em ascensão. Tenho também que ouvir da diretoria qual a prioridade, se é Estadual, se é acesso. Eu quero os dois. Tem que construir junto, com qualidade, sabedoria e inteligência”, disse o treinador.

Mesmo sem confirmar a permanência, o técnico falou já pensar até na pré-temporada do Alvirrubro. “Na verdade já fizemos esboço. Vou passar para os responsáveis. Seria no Recife mesmo, pois o Náutico oferece condições de trabalho, com cinco ou seis campos e o hotel. Eu não gostaria de sair, porque vejo o trabalho de campo que vai condicionar a busca de resultados e do título. Fazer dois a três amistosos. Já me programei e vou passar para a diretoria o planejamento”, afirmou.

Condições para ficar
Para Dal Pozzo, a principal condição para renovar é a manutenção da base do time para o próximo ano. “Tenho interesse, mas também tenho direito de escolha. Vai me atrair para a continuidade se realmente ficar 60% a 70% do grupo, que demonstrou mais uma vez capacidade. E aí qualificar o grupo, trazer qualidade para enfrentar o primeiro desafio, que é o Estadual”, pontuou.

Indefinição

O técnico também lamentou o período de indefinição que viverá até a data das eleições do Náutico. “A atual gestão já acelerou. Teve a renovação do Gaston, e quanto mais pessoas ficarem, uma base, mais me atrai. Sangaletti esteve aqui, mas a situação dele também é indefinida. Tudo é especulação até o dia 13 (data das eleições). É importante que as duas gestões estão procurando acelerar o processo de contratações para ter uma base para o ano que vem, independente de quem vencer”, concluiu.