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Gallo aprova desempenho de Gastón como volante e promete manter a postura ofensiva

Antes lateral esquerdo, o uruguaio conquistou a confiança e "pontos" com o treinador

postado em 30/05/2016 11:40 / atualizado em 30/05/2016 14:02

Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP
O começo da Série B não era promissor para o lateral esquerdo Gastón Filgueira. Titular absoluto na Série B de 2015, começou a perder espaço desde que ganhou concorrência. Primeiro, chegou Henrique, ainda na era Gilmar Dal Pozzo. Depois veio Matheus Muller. As suas características - entre elas o seu espírito guerreiro -, entretanto, fizeram o técnico Alexandre Gallo enxergar outro setor do campo para encaixar o lateral. Ou melhor, o volante.

Com boa marcação, saída de bola responsável e um passe eficiente, o técnico alvirrubro encontrou em Gaston a solução para a cabeça de área. Isso ficou comprovado na partida contra o Sampaio Corrêa, quando o escalou o atleta ao lado de Maylson, que ainda não havia atuado como segundo volante no Náutico.

“Nosso melhor jogador de pegada é o Gaston. Ele é um primeiro volante clássico. Estou gostando dele jogando. É um guerreiro. Está bem como volante e como lateral. Gosto de jogador assim. Ele ganhou muitos pontos comigo”, lembrou o técnico.

Na segunda etapa da mesma partida, Gallo deslocou Gaston de volta à lateral esquerda apenas porque precisou tirar Matheus Muller da equipe. “A substituição foi por causa do cartão que Matheus recebeu. Ele estava marcando um jogador de velocidade e poderíamos ter perdido um jogador. Tiramos o Matheus para preservá-lo”, comentou Gallo.

Manutenção da postura
Tirar Muller da equipe foi o modo encontrado por Gallo para tentar repetir a escalação alvirrubra contra o Bahia, em Salvador. Apesar da postura, no papel, aparentar uma ofensividade excessiva, Gallo afirmou que o Náutico vem utilizando ela desde o começo da Série B.

“Temos que ter essa postura em todos os jogos. Só não conseguimos isso com o Londrina. Jogamos contra o vento. Não tivemos qualidade no meio de campo. A postura sempre foi de estar marcando lá na frente e tentar tomar essa bola. Temos jogadores na frente de velocidade para isso”, completou.