Em tom de mistério, técnico do Náutico diz que clube ainda procura um reforço para Série B

O elenco do Náutico, ao contrário do que parecia, ainda não está fechado para a disputa da Série B. Foi o que disse o técnico Alexandre Gallo após a derrota para o Ceará, neste sábado. O treinador alvirrubro, em tom de mistério, revelou que o time ainda busca um atleta para lapidar o elenco. Por outro lado, também está perto de liberar outras peças que não estão sendo utilizadas na disputa da Série B após um encontro entre comissão técnica e diretoria na próxima quarta-feira.

“Acho que montamos um bom grupo. Mas claro que a gente ainda quer ter todo mundo em condições (físicas). Estamos com um grupo equilibrado. Essa conversa vai ficar entra a gente. Se falamos de alguma posição, acaba ficando mais caro para a gente. Vamos ter uma conversa na quarta-feira e veremos no que vai dar. Temos uma única posição, mas não queremos falar agora”, disse.

Após a dispensa de Rafael Ratão e a venda de Ronaldo Alves, o Náutico possui 36 atletas no seu grupo profissional. Porém, só utiliza realmente 34, já que Rafael Ribeiro e Niel não devem voltar aos gramados em breve por conta de lesões mais sérias. Assim, Gallo e os diretores terão que chegar a um denominador comum, já que segundo o clube, a intenção do técnico é trabalhar com 30 jogadores. Quem são estes quatro é o grande mistério. Porém, o número pode ser maior, já que o clube deseja ter um intercâmbio constante com a base.

Um dos primeiros que deve sair é o atacante Rafael Coelho, que está com contrato sendo finalizado na próxima quinta-feira. Com sete atacantes no elenco e até com os atletas da base (Odilávio e Matheus) ganhando espaço, Coelho não teve desempenho que valesse sua renovação.

Os afastados
Além destes casos, a direção alvirrubra ainda tem outros três problemas para resolver. Eduardinho, Daniel Morais e Gil Mineiro seguem treinando em separado nos Aflitos e ainda não foram dispensados. O clube procura finalizar os acordos com os atletas, mas informações de bastidores dão conta que o grande impasse está no pagamento dos atrasados do ano passado.