Hugo evita protagonismo no Náutico e espera evolução tática após a parada na Série B

Quando Hugo foi contratado pelo Náutico para a dispuita da Série B, o pensamento da diretoria alvirrubra era acrescentar uma boa dose de experiência ao elenco. O meia, de fato, exerce liderança não apenas dentro de campo, mas também durante os treinamentos e no dia-a-dia do clube. Porém, Hugo espera deixar um pouco de lado o protagonismo no time e transfere parte das atenções aos atletas mais jovens do grupo.

“Hoje eu não tenho que ser o protagonista, tenho que ser o coadjuvante. Sei da minha importância e até por tudo que já fiz, crio uma espectativa maior. Eu procuro me dedicar nos treinamentos para ganhar uma melhor condição de jogo. Mas eu sou um jogador com mais idade. Minha contribuição hoje é diferente”, disse o jogador.

O técnico Alexandre Gallo queixa-se de falta de tempo para treinos e espera o náutico mais forte na Série B, após a parada do campeonato, por conta dos Jogos Olímpicos. Um pouco mais cauteloso, o meia Hugo mantém a mesma linha de racioncínio do treinador.

"A parada serve para treinar mais a equipe, mas como ela vai voltar, só nos jogos que poderemos analisar. Mas acho que vai ser bom para a gente. Acredito que a equipe está correndo certo. Na parte física, a nossa equipe está muito bem mas para a parte tática que o Gallo quer fazer com todos os jogadores, vai ser ainda mais benéfico", analisou o meia.

Hugo também espera por uma mudança na configuração do G4 após o intervalo na competição. "Deu para perceber em momentos anteriores que, assim como na parada da Copa do Mundo, algumas equipes que estão na frente não voltavam da mesma forma, não conseguiam manter o rendimento, perdendo muitosjogos. Enquanto as outras equipes melhoravam", concluiu.