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Técnico do Náutico reconhece limitações do time e quer usar parada na Série B para ajustes

Com lesões e setores carentes, Gallo projeta recuperação do time em agosto

postado em 25/07/2016 08:40 / atualizado em 25/07/2016 09:07

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Julio Jacobina/DP
A oscilação do Náutico não existe à toa. Convivendo com desfalques por lesões e ainda com carências no elenco, o time alvirrubro se distanciou do G4 da Série B. Há, contudo, tempo e jogos para recuperar os pontos perdidos. É nesse momento, por sinal, que o técnico Alexandre Gallo se apega para fazer os ajustes necessários. Uma rara oportunidade. Depois das partidas com Tupi e Oeste, a Segunda Divisão mergulha em uma parada e o Timbu foi um dos mais beneficiados. Terá do dia 3 até 19 de agosto para se reinventar.

“Tivemos dias de trabalho que foram bastante complicados pelo número de lesões que aumentaram. Ainda não consegui colocar em campo a equipe que penso ser titular. Nós lá dentro sabemos o que está acontecendo e trabalhamos tentando minimizar os problemas”, avaliou o treinador Alexandre Gallo. Por exemplo, na vitória por 3 a 1 sobre o Avaí, na última sexta-feira, o comandante não pôde contar com seis jogadores por conta de lesão.

Ficaram de fora os atacantes Bergson e Yuri Mamute, o volante Eurico e o meia Esquerdinha. Esses atletas, porém, devem ser liberados para jogar durante esta semana. Uma previsão impossível de se concretizar com o volante Rodrigo Souza, que não tem data definida para o retorno após ter uma contusão no tornozelo, assim como o atacante Taiberson, que, com uma séria lesão no joelho, passará por cirurgia.

“A parada (em agosto) vai ser boa, principalmente para resgatar o pessoal que está no departamento médico. Talvez não o Rodrigo Souza, que é um jogador importante, mas poderemos resgatar o restante do grupo. E vamos trazer alguns jogadores também. Como todo grande clube, o Náutico está pensando em se reforçar”, disse Gallo.

Reforços

Dentro desse quadro, o treinador reconhece que o cenário financeiro não é o ideal, mas, ainda assim, o clube terá que assegurar um espaço no orçamento para evitar uma nova oscilação na visão do comandante. “Temos limites (financeiros), mas pensamos em reforços, sim. Não chegamos à metade do campeonato e precisamos seguir evoluindo. Mais para frente pode haver outra oscilação. Tudo depende do grupo que se montou. Todos (os clubes) vão ter uma ou duas oscilações ao longo do campeonato, que é longo, e nós temos todas as complicações possíveis. Mas vamos tentar ajustar e recuperar atletas nessa parada de agosto.”