Náutico

NÁUTICO

Consciente da cobrança por gols, Anselmo fala em superar metas com o Náutico

Jogador de 36 anos marcou 23 gols na temporada 2016 pelo Fortaleza

postado em 03/01/2017 18:30 / atualizado em 04/01/2017 10:37

Rafael Brasileiro/DP
Em 2015, o Náutico teve Josimar como seu principal artilheiro. Oito gols. Em 2016, Rony foi o artilheiro: 14 gols. Números baixos para atacantes. Um problema que o Náutico vem lidando há um bom tempo. Por isso, a chegada de Anselmo, que foi apresentado de forma oficial nesta terça-feira, é cercada de expectativas.

Autor de 23 gols na temporada 2016 pelo Fortaleza, o experiente atleta de 36 anos reconheceu a responsabilidade de assumir o papel de artilheiro, mas não prometeu gols. Fez algo até mais ousado. Quer superar os números dos atacantes que passaram pelo Náutico e quem sabe até superar a sua meta do ano passado.

“Facilidade não há para buscar esses números, mas vamos nos empenhar bastante. Tenho metas e vou procurar me identificar o mais rápido possível com meus companheiros e com o torcedor. Não sou de prometer gols, mas vou em busca deles o tempo todo. Quero ir em busca desses números e até de superar minha marca do ano passado”, comentou o atacante.

Ter sido o terceiro artilheiro do Brasil, ficando apenas atrás de Robinho (26 gols) e Grafite (24 gols), foi algo que o atacante espera repetir. Anselmo lembrou que teve menos jogos que os rivais, mas prefere não pensar tanto em artilharia. Quer que isso seja consequência do bom trabalho coletivo.

“Esse número não foi bom só por conta do Grafite e do Robinho, mas por outros como o Fred. Eu tive menos jogos do que eles. Mas não consigo pensar só no singular. Penso muito no plural. No coletivo. Prefiro pensar no individual em como ele ajudou o coletivo a vencer”, pregou.

Idade como motivação
Mais uma vez Anselmo ressaltou que não há problema com a sua idade. Apesar de ter sido apenas o segundo treino do Náutico na temporada, o atacante deu sinais que está em boa forma física e participou ativamente do treinamento. Questionar se aos 36 anos ele ainda pode jogar em alto nível é apenas uma forma de motivar o jogador. “Na minha ida para o Fortaleza, o que se mais questionou foi a minha idade. Aqui também aconteceu isso. Isso me motiva cada vez mais. E aqui não será diferente.”