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“Muita gente já fez essa pergunta. Eu creio que o trocar é muito forte. A gente não troca como se fosse trocar de carro. Acabou um ciclo no Santa Cruz. Houve um acordo entre a diretoria e eu e houve o interesse do Náutico. É um privilégio estar aqui. Se eu não me engano essa foi a quarta vez que o Náutico me procurou. Em 2008, 2011 e 2013 eles me procuraram e isso me fez aceitar o convite. O torcedor também me ajudou a decidir a vir para cá. O carinho foi enorme. O Dado também me deu chance de me recuperar no América-RN em 2010. Ou seja são vários fatores que me fizeram assinar com o Náutico”, explicou o camisa 1.
O Tiago que parecia infeliz no Arruda não é o mesmo que está no Náutico. Sorridente na maior parte da coletiva, o goleiro disse que não se via mais no Arruda em 2017. Afirmou que não fechou as portas, mas que não pensa em retorno em breve. Seu foco é passar um bom tempo defendendo o Timbu. “São muitos aspectos. Tudo começa com uma visão. Quando você não se vê fazendo uma coisa em tal lugar, não é para você estar ali. Eu não me via em 2017 defendendo o Santa Cruz. É difícil colocar os motivos aqui. É coisa pessoal. Tem coisa que não vale a pena colocar aqui. Sobre o futuro também não sei. Não sei se um dia volto, mas penso em ficar um bom tempo aqui. Sobre o futuro não quero pensar nisso.”
Perguntado como foi a chegada no clube e como está se sentindo na nova casa, Tiago era só sorriso. Não escondeu isso em momento algum da coletiva. Parece que todos os fatores estão contribuindo para que o Paredão se sinta à vontade e possa fazer o seu melhor.
“Eu creio que me senti bem à vontade. Fui muito bem recepcionado pelos funcionários. Seis anos não são seis dias. É diferente e é um novo momento. Vou procurar aproveitar da melhor forma difícil. Todos os dias eu olho o escudo e sei que todos estão necessitados de conquistas e vamos em busca disso. Um grupo unido fazem as coisas ficarem mais perto.”
Sem preocupação com o Clássico das Emoções
Apesar da estreia oficial de Tiago Cardoso ser no dia 24 de janeiro contra o Uniclinic pela Copa do Nordeste, no jogo seguinte ele se reencontrará com seu ex-time, com a torcida que tanto gritou seu e o viu levantar taças. Situação que ele sabe que será inevitável e ocorrerá seis vezes neste ano. Porém, prefere não pensar nisso.
“Eu creio que vai ter essa expectativa, mas vamos viver a cada momento de cada vez. Primeiro vamos ter a estreia e vamos deixar acontecer. Temos que ser profissional acima de tudo. Temos que tratar com profissionalismo. Estou no Náutico e vou dar o meu melhor. Uma coisa eu garanto, o melhor eu vou fazer para ajudar meus companheiros.”