As tentativas do Náutico de conseguir atuar em casa na estreia da Copa do Nordeste deram certo. Pelo menos, parcialmente. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) aceitou as solicitações do clube e decidiu reverter a punição da perda de um mando de jogo por conta da invasão de campo contra o Oeste, na Série B de 2016. A pena seria cumprida contra o Uniclinic, no dia 24 de janeiro. Na verdade, será de uma outra maneira: sem torcida.
“A gente conseguiu comprovar que não tivemos nenhuma culpa e pedimos para reverter para jogarmos de estádio vazio. Não reverteu completamente. Teremos uma economia de não termos que viajarmos”, explicou o Bernardo Wanderley, vice-presidente jurídico do clube.
A multa de R$ 10 mil é que não foi revertida de modo algum. O clube terá que pagar o valor de forma integral. As opções para a pena anterior eram atuar a 120 quilômetros do Recife e com a presença da torcida. Mas, com o horário (19h) da partida sem ajudar muito a presença de público e as opções serem Caruaru, que o gramado não apresenta boas condições, e João Pessoa, que não atrairia um bom número de alvirrubros, a direção do clube preferiu brigar para atuar na Arena de Pernambuco mesmo sem torcida
A decisão deve ter agradado o meia Marco Antônio, que, na tarde desta segunda-feira, foi questionado sobre a possibilidade do clube atuar na Arena de Pernambuco em caso de reversão da pena, antes da decisão ser divulgada.
“Eu prefiro jogar em um campo que a gente já conhece. Prefiro jogar onde já estamos ambientados. Se for em um lugar neutro, não nos ajuda. Se for decidir prefiro que seja aqui”, comentou.