“Foi um jogo decisivo para a gente. Eu falhei no primeiro gol. O lateral foi cruzar e a bola acabou entrando. Levei um puxão no intervalo e tomei aquilo como aprendizado e fui para o segundo tempo com tudo. Consegui fazer dois gols e ser importante. Futebol tem dessas coisas. Um dia eliminei o Náutico e agora visto a camisa. Eu também já fiz gol no clube que eu torcia na infância. Era o São Paulo. Eu estava no Santos”, lembrou.
Agora o momento é outro. Tratado como uma das promessas do Santos quando surgiu, Giva chegou a ser muito elogiado por por Muricy Ramalho, que acreditava ter encontrado o parceiro ideal para Neymar. O que parecia ser uma carreira meteórica foi freada por passagens apagadas e lesões. Experiência que o ajudam a chegar ao Náutico confiante em uma nova fase.
“O que mudou foi a experiência que eu ganhei. Procurei melhorar algumas coisas que eu tinha dificuldades. Além da experiência, eu aprendi a melhorar minha cabeça e o modo de me adequar ao grupo. Com o passar dos anos, o amadurecimento vem”, analisou.
Giva vem treinando como ponta com Dado Cavalcanti, mas disse que não teria problema em atuar mais centralizado. Acredita que pode fazer as duas funções e se colocou à disposição de Dado Cavalcanti. “ Jogo nas duas posições: aberto e centralizado. Acho que faço bem as duas. Onde Dado quiser me colocar, vou procurar dar o meu melhor. Vou tentar me adequar à maneira que o treinador quer que a gente jogue. Jogo a jogo vou conseguir buscar meu espaço”.
Cobrança
Durante a coletiva, Giva revelou que é amigo pessoal de Stéfano Yuri, atacante que passou pelo Náutico em 2015 e não deixou boas lembranças. Porém, falou muito bem do clube para Giva. Só esqueceu de falar da cobrança da torcida com os atacantes recentemente. “Eu falei com ele e recebi boas referências. A gente não chegou a falar sobre a cobrança que existe sobre atacantes, sobre ele. Conversamos bastante e ele não falou sobre isso”.
Apresentação do atacante Giva.
Publicado por SuperesportesPE em Quarta, 18 de janeiro de 2017