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Diego Miranda diz estar pronto para titularidade e se surpreende com união

Meia alvirrubro é opção do time para substituir Giovanni, lesionado no joelho

postado em 17/07/2017 15:30 / atualizado em 17/07/2017 15:33

Peu Ricardo/DP
Substituto de Giovanni, lesionado no joelho, o meia Diego Miranda se vê pronto para ser titular do Náutico. Mais. Confia que o time está no caminho certo para respirar fora da zona de rebaixamento mesmo com dois jogos fora de casa diante do Paysandu, nesta terça, e do Londrina, no próximo sábado - e ainda afundado na lanterna da  Série B. Para isso, o atleta vê o elenco focado na competição e em uma crescente positiva - onde não perde há três jogos com uma vitória e dois empates.

“Infelizmente, o futebol tem disso, de lesões. Nós perdemos um grande jogador. Particularmente, eu gostei muito da minha estreia. Eu sei o que tenho para dar dentro de campo. Mas a gente tem que melhorar bastante ainda. Temos que jogar como no segundo tempo, colocando a bola no chão. Mesmo com a gente nessa situação, temos que arriscar mais, sair com qualidade. O zagueiro não precisa querer rifar a bola”, disse o atleta, que estreou no empate em 1 a 1 com o Santa Cruz, na última rodada.  

Mesmo avaliando pontos em que o time precisa evoluir dentro dos jogos, Diego Miranda se mostra surpreso com um aspecto positivo. Dessa vez, fora de campo.  Um dos motivos que o leva a crer em um retomada do Timbu é o fato de, para ele, haver uma união forte.

“Quando cheguei aqui, achei que o grupo estava desunido. Mas, não. A gente está focado, todo mundo querendo o mesmo objetivo. Nos treinamentos e nos jogos, a gente procura se reunir e focar. O Náutico é um clube grande, uma camisa de peso que não merece estar nessa situação. A gente vai lutar até o final. O torcedor pode criar esperança porque não tem grupo rachado. Não é dos jogadores que não querem. Podem acreditar em nós que vamos tentar tirar o Náutico dessa situação.”

Empate é bom?

Confiante na evolução do time, Diego Miranda avalia que o Náutico precisa pensar em somar ponto a cada partida. “O professor Beto esclareceu muito bem para o nosso que, mesmo nessa situação, a gente tem que pontuar. Nos últimos três jogos, ganhamos um e empatamos dois. Somamos pontos, o que não vinha acontecendo antes”, declarou.

“Primeiro, a gente vai pensar no jogo do Paysandu, nos três pontos. Não tivemos os seis pontos como a gente queria ter contra juventude e Santa Cruz. Foram empates bons contra o líder e em um clássico. Agora, fora de casa, vamos buscar seis pontos. O Náutico está em uma crescente boa”, acrescentou.