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Experiente no futsal, Rafinha tem chegada relâmpago e afirma: 'Difícil é jogar a Série D'

Meia foi testado na equipe titular em seu primeiro treinamento pelo Náutico

postado em 13/09/2017 15:18 / atualizado em 13/09/2017 15:19

Léo Lemos/Náutico
Em menos de 24 horas, o meia Rafinha chegou, assinou contrato, treinou como titular e foi apresentado no Náutico. O fato deixa evidente a necessidade que o time tinha de se reforçar para a reta final da Série B e o atleta tem um fator diferencial em relação aos demais do grupo. Oriundo do futsal, Rafinha passou quatro anos atuando como profissional nas quadras, onde conquistou a Liga Paulista pelo Sorocaba e também chegou a jogar por Corinthians e São José no salão.

Conhecidos por possuir boa técnica e facilidade nos dribles e finalizações, os atletas de futsal sempre passam por um período de adaptação aos campos. Alguns são bem sucedidos, outros não. Rafinha aponta as principais diferenças que sente entre a quadra e o gramado e ressalta como o futsal contribui para o seu trabalho no futebol.

“A gente trata a diferença com o tamanho e o campo para o futsal. A agilidade favorece por saber trabalhar com espaço curto. Eu não fiz base, fui do futsal direto para o profissional, mas isso também me ajudou bastante. Em questão de finalização com as duas pernas, que isso a gente treina muito no futsal. Ele me dá bastante apoio e me faz lembrar em algumas situações”, avaliou o atleta.


Ala no futsal, Rafinha atua como meia em campo. O atleta destrinchou o seu posicionamento característico e as funções que acumulará no Náutico. “Sempre joguei como meia na extrema (mais aberto) e meia centralizado. No treino (desta quarta-feira) já trabalhei pela esquerda, na extrema. Sem a bola, acabo marcando mais e com a bola eu viro um meia. Nos clubes que eu passei sempre foi assim.”

Desde 2012, Rafinha fez a transição para o futebol. Pelo São José-RS, nesta temporada, disputou a quarta divisão do Brasileiro. No Náutico, jogará a sua segunda Série B. Competição que julga ser mais fácil que a Série D. “Até brinco com meus companheiros que difícil mesmo é jogar a série D. São campos ruins e lá o bicho pega. A Série B não é difícil não. Ainda mais quando tem um time de qualidade e é assim que a gente vai conseguir reverter essa situação.”