Conhecidos por possuir boa técnica e facilidade nos dribles e finalizações, os atletas de futsal sempre passam por um período de adaptação aos campos. Alguns são bem sucedidos, outros não. Rafinha aponta as principais diferenças que sente entre a quadra e o gramado e ressalta como o futsal contribui para o seu trabalho no futebol.
“A gente trata a diferença com o tamanho e o campo para o futsal. A agilidade favorece por saber trabalhar com espaço curto. Eu não fiz base, fui do futsal direto para o profissional, mas isso também me ajudou bastante. Em questão de finalização com as duas pernas, que isso a gente treina muito no futsal. Ele me dá bastante apoio e me faz lembrar em algumas situações”, avaliou o atleta.
Ala no futsal, Rafinha atua como meia em campo. O atleta destrinchou o seu posicionamento característico e as funções que acumulará no Náutico. “Sempre joguei como meia na extrema (mais aberto) e meia centralizado. No treino (desta quarta-feira) já trabalhei pela esquerda, na extrema. Sem a bola, acabo marcando mais e com a bola eu viro um meia. Nos clubes que eu passei sempre foi assim.”
Desde 2012, Rafinha fez a transição para o futebol. Pelo São José-RS, nesta temporada, disputou a quarta divisão do Brasileiro. No Náutico, jogará a sua segunda Série B. Competição que julga ser mais fácil que a Série D. “Até brinco com meus companheiros que difícil mesmo é jogar a série D. São campos ruins e lá o bicho pega. A Série B não é difícil não. Ainda mais quando tem um time de qualidade e é assim que a gente vai conseguir reverter essa situação.”