Santa Cruz

Série D

Com gol de Thiago Cunha, Santa Cruz bate o Coruripe por 1 a 0

Time coral teve o zagueiro Leandro Souza expulso no começo do segundo tempo

postado em 25/09/2011 17:55 / atualizado em 25/09/2011 20:05

Rodolfo Bourbon /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press


A vitória por 1 a 0 é, sim, para ser comemorada pelos tricolores. Afinal, o Santa Cruz joga por um empate, em Alagoas, para avançar às quartas-de-final da Série D, a última barreira até o acesso. E, caso faça um gol, o Coruripe vai precisar marcar três. Mas o torcedor saiu do Arruda, neste domingo, com a sensação de que poderia ter sido melhor.

A expulsão de Leandro Souza, logo aos cinco minutos do segundo tempo, freou a busca do time por placar mais folgado. Graças ao gol solitário de Thiago Cunha, o final da partida teve palmas. Tímidas, mas repletas de esperança.

O jogo começou truncado. Muitas faltas, poucos lances de destaque. O primeiro chute perigoso ocorreu aos sete minutos. Paulinho Marília soltou a bomba de fora da área, Tiago Cardoso espalmou. O Santa Cruz só respondeu aos 18. Thiago Cunha bateu, o goleiro defendeu, e a defesa afastou a bola quase em cima da linha.

Os mandantes acordaram. Empurrados por mais de 40 mil vozes, agrediu o adversário com mais força. A torcida chiou quando o árbitro não marcou pênalti de Mendonça sobre Weslley. Nem deu tempo para reclamar.

Aos 30 minutos, a explosão da massa coral. Passe de Weslley, chute de Dutra, rebote de Santos, gol escancarado para Thiago Cunha: 1 a 0. O gol elevou o rendimento tricolor e o nível da partida. Ambas as equipes se arriscaram mais. O Coruripe, em busca do empate. O Santa Cruz, atrás de placar mais elástico, para decidir a vaga às quartas-de-final com mais tranquilidade, em Alagoas.

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Fernando Gaúcho só não teve estreia totalmente apagada e restrita à correria porque exigiu defesa importante do goleiro. O meia Washington, o outro estreante, também se manteve apático. Antes do intervalo, o Coruripe ainda marcou um gol. Mas a arbitragem assinalou impedimento.

Segunda etapa
O segundo tempo começou em ritmo acelerado. Mas o plano coral de vencer por dois ou mais gols de diferença foi por água abaixo, quando Leandro Souza foi expulso. O zagueiro derrubou indoval próximo à área. Como era o último jogador coral e o atacante adversário partia em direção ao gol, recebeu o cartão vermelho direto.

Com um a menos, o Tricolor centrou as atenções sobre a marcação. A pressão do time alagoano, entretanto, não se traduziu em lances de extremo perigo. Ficou apenas à base da “blitz”. Do outro lado, a Cobra Coral desperdiçou contra-ataques. A equipe pernambucana voltou a questionar a arbitragem, após Weslley ser derrubado dentro da área. Daí para o final, sucedeu-se a pressão do Coruripe, sem maiores sustos. A decisão deve ser acirrada em Alagoas. Difícil arriscar palpite.

FICHA TÉCNICA

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Memo, André Oliveira, Leandro Souza e Dutra; Chicão, Washington (Jeovânio), Weslley e Natan (Éverton Sena); Thiago Cunha (Maranhão) e Fernando Gaúcho. Técnico: Zé Teodoro

Coruripe
Santos; Alex, Leandro, Mendonça (Padilha) e Paulinho; Jaelson (Jair), Anderson, Ruan e Paulinho Marília; Jonatas e Dinda (Lindoval). Técnico: Freitas Nascimento

Local: Estádio do Arruda (Recife). Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP). Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Fábio Rogério Baesteiro (SP). Gol: Thiago Cunha (SC). Cartão vermelho: Leandro Souza (SC). Cartões amarelos: Thiago Cunha e Memo (SC); Jaelson, Jonatas e Jair (C). Público: 44.242. Renda: R$ 450.424,00