Santa Cruz

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Novamente marcando primeiro na partida, Santa Cruz cede empate à Ponte Preta em Campinas

Tricolor marcou ainda no primeiro tempo, mas empate veio no segunda etapa

postado em 11/10/2014 18:15 / atualizado em 11/10/2014 20:09

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO
O roteiro parece já pré-estabelecido. Quando o Santa Cruz consegue abrir o placar nesta Série B, não convém sequer comemorar. Neste sábado, o Tricolor entregou mais um resultado após ter saído na frente. Pela 11ª vez no campeonato. Agora foi diante da Ponte Preta, no Moisés Lucarelli - em Campinas. O resultado de 1 a 1 contra a líder Macaca está longe de ser uma catástrofe. Porém, o segundo empate seguido (para quem precisa vencer o máximo de jogos possíveis para subir de divisão) acaba esfriando ainda mais os planos do acesso e vai deixando os corais cada vez mais fadados à “zona morta” da tabela..

Oliveira Canindé escalou o time com uma surpresa. Embora já tivesse sinalizado a possibilidade em entrevistas e em alguns treinos desde quando chegou ao Arruda, o treinador adotou o esquema 4-5-1 pela primeira vez. O lateral esquerdo Julinho acabou sendo acionado como mais uma peça na armação no lugar do atacante Keno. Léo Gamalho, portanto, ficou isolado no setor de ataque.

Com a nova postura tática, o Tricolor conseguiu povoar o meio-campo e dificultar as ações ofensivas do adversário pelo setor no primeiro tempo. Para atacar, os corais seguiam apostando nas jogadas pelas laterais. Ora com Julinho, ora com Tiago Costa. E, de praxe, com Tony. Justamente da lateral direita saiu o gol do Santa. Numa jogada do próprio Tony. Ele cobrou falta na cabeça de Everton Sena, que fez aos 20.

A partir de então, a equipe de Canindé foi mais conservadora. Manteve os seus planos táticos, mas começou a marcar atrás da linha de meio-campo. Terminou, portanto, chamando a Ponte para o seu campo de defesa. Apesar de não ter feito uma efetiva pressão nos corais, a Macaca incomodava com mais constância. Tiago Cardoso chegou a salvar os pernambucanos após cabeçada à queima roupa de Gilvan. Os paulistas ainda tiveram um gol anulado, em que a arbitragem assinalou impedimento.

Segundo tempo
Depois do intervalo, Canindé desfez o 4-5-1 implantado e voltou ao convencional 4-4-2. Mas Keno, que havia entrado no lugar de Julinho, machucou-se já aos 18 minutos e o técnico voltou a recorrer ao esquema com cinco meias. Com Renatinho, e menos velocidade para ligação, o Santa, então, perdeu poderio ofensivo e a Ponte empatou a partida numa jogada ensaiada. O treinador pôs Ailton no lugar de Tony para preencher ainda mais o seu meio-campo. Não adiantou de nada. Tiago Costa foi expulso, os mandantes seguiram melhores e por pouco não viraram o placar.

Ponte Preta 1
Roberto; Rodinei, Tiago Alves (Rafael Silva), Gilvan e Bryan; Fernando Bob, Juninho, Thomás e Adrianinho (Rafael Costa); Cafu e Alexandro. Técnico: Guto Ferreira.

Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Tony (Ailton), Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires, Julinho (Keno (Renatinho)) e Wescley; Léo Gamalho. Técnico: Oliveira Canindé.

Local: Moisés Lucarelli (Campinas-SP). Árbitro: Devarly Lira do Rosário (ES). Assistentes: Leonardo Mendonça (ES) e Édson Glicério dos Santos (ES). Gols: Everton Sena (20’ do 1ºT, Santa); Cafu (23’ do 2ºT, Ponte). Cartões amarelos: Everton Sena, Léo Gamalho, Tiago Costa e Renatinho (Santa Cruz); Adrianinho e Rodinei (Ponte). Cartão vermelho: Tiago Costa (Santa Cruz).