Santa Cruz

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Juntos eles são mais fortes: Grafite se consagra com acesso e faz a alegria da família tricolor

Atacante é casado com mulher torcedora do clube e que passou paixão aos filhos

postado em 21/11/2015 18:41 / atualizado em 21/11/2015 21:27

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP/D.A Press
Sentado na varanda do apartamento e de frente para o mar de Boa Viagem, Grafite segura o pequeno Benício no colo. Aos dois meses de vida, o bebê já veste as cores do Santa Cruz. É mais um homem da família envolvido pela paixão em três cores. Ao lado dos dois, os principais motivos. As mulheres que influenciaram no rumo da vida do atacante coral. A casa do ídolo é tricolor de verdade e vibra com o retorno do time à Série A do Campeonato Brasileiro.

A ligação de Grafite com o Arruda ficou ainda mais forte quando ele conheceu Grace Libanio em 2001. Em sua primeira passagem, o centroavante ainda não era a referência do Santa Cruz. Em um show no Recife, eles se cruzaram e a vida dos ficou enraizada no Recife e no Tricolor. “Ele nem deu o nome dele mesmo. Disse que era Ricardo, mas, na verdade, é Ednaldo. Eu não tinha associado quem era ele. Eu já ia para os jogos do Santa, mas não me preocupava em sabe quem eram todos os jogadores”, lembra, rindo.

Desde então, eles estão juntos e multiplicaram a paixão pelo Santa Cruz. Na família, são três Marias que vestem a camisa do clube: Maria Cecília, Maria Sofia e Maria Luísa - essa última vive nos Estados Unidos. Sem contar a sogra, Rita Santos. Mulheres que foram fundamentais para que Grafite retornasse ao Arruda como a maior contratação do clube nos últimos anos. Mais do que isso. Empurrado pela família, que vai sempre aos jogos, ele deu resultados esportivo e de marketing.

Juntos, como dizia o próprio slogan do retorno do atacante a clube, eles fizeram o Santa Cruz mais forte. “Elas são a base para mim. Tenho uma família maravilhosa. Me recordo que, quando estava na segunda reunião com o Alírio para voltar, minha esposa veio e perguntou: ‘E aí, neguinho?’. Eu disse: ‘Vim falar contigo. Só depende de você. Eu estou quase voltando’”, conta o atacante. “Eu tenho que pensar muito mais na situação da família. Essa troca foi muito complicada. Sair do Brasil dez anos e voltar depois. A decisão delas influenciou muito. O fato delas serem tricolores também pesa. Minha sogra nem se fala”, acrescenta.