Com boas memórias do Bahia, João Paulo quer Santa com mesmo espírito da vitória em Salvador

7 de novembro de 2015. De um lado, um time confiante, que havia passado quase toda a Série B dentro do G4 e jogava em casa. Do outro, uma equipe que ainda buscava consolidar uma sequência positiva após perder, de forma frustrante, um clássico em seus domínios. Dentro de campo, banca quebrada: o favorito Bahia sai na frente, mas deixa escapar a vitória para um Santa Cruz que não seria mais derrotado até o fim da campanha que lhe rendeu a volta à Série A.

Essas lembranças ainda estão bem vivas na memória de João Paulo, um dos destaques corais naquele ano. "A gente tem boas recordações. Ano passado, a gente venceu os dois jogos (no primeiro encontro de 2015, o Tricolor havia vencido no Arruda). Vamos ver se a gente consegue levar um pouco daquele espírito daquele segundo jogo, que a gente venceu de virada no segundo tempo. Foi marcante para todo mundo que estava aqui", revive.

Apesar dos dois jogos memoráveis contra o Bahia não fazerem tanto tempo, o camisa 10 coral tem a consciência de que o duelo deste domingo será bem diferente. E sabe que, como em 2015, o Santa precisa muito de um bom resultado.

"Não acompanhei o Bahia esse ano, não sei muito como está o time deles, mas acho que vai ser um jogo mais estudado. Vale os três pontos mas é estreia das duas equipes. A gente tem um pouco não de obrigação, mas de dever de sair para o jogo para conseguir levar os pontos, já que vamos estar jogando em casa", afirmou.

Rostos conhecidos
Os baianos chegam ao Recife com um time reforçado em relação ao que foi derrotado pelo Santa Cruz na Fonte Nova, em novembro. Entre os jogadores contratados para o ataque, estão Hernane Brocador, Edigar Junio e... Luisinho, atleta que foi fundamental para o acesso coral no ano passado. São tantos perigos que João Paulo prefere não focar em apenas um.

"Não tem como destacar só um jogador. É um grupo forte, eles contrataram bons jogadores, então a gente tem que estar atentos ao grupo deles, nos onze que vão iniciar a partida", declarou. Sobre a possibilidade do ex-companheiro revelar "segredos" do Santa para os atuais colegas, o meia fez pouco caso.

"Ele pode passar alguma coisa, mas hoje em dia no futebol é muito fácil ter informações da outra equipe. Então, a comissão técnica já vai fazer um estudo por si só da nossa equipe. Acredito que ele pode passar uma coisa ou outra, mas mesmo se ele não estivesse lá, eles já iam ter informações de nossa equipe", concluiu.