Santa Cruz

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Santa Cruz e Sport empatam em 1 a 1 e Tricolor se classifica para as semifinais do Pernambucano

Gols do clássico foram feitos por Keno e Grafite, contra; mesmo se perdesse, time coral conseguiria última vaga no G4 devido à derrota do América para o Central

postado em 10/04/2016 18:04 / atualizado em 10/04/2016 18:07

Yuri de Lira /Diario de Pernambuco

Paulo Paiva/DP
O Santa Cruz fez o suficiente para se garantir nas semifinais do Campeonato Pernambucano. Sem pretensões no Estadual, o Sport fez o suficiente para não perder. Para isso, contou com um gol contra de Grafite no começo do segundo tempo do Clássico das Multidões deste domingo, após Keno ter aberto o placar para os corais no fim do primeiro. Com o 1 a 1, o Tricolor, entretanto, amplia o seu “jejum” em clássicos. São oito seguidos sem ganhar dos rivais. Cinco sem vencer o Leão.

Apesar de o empate por si só classificar o Santa Cruz à próxima fase do Estadual, o time já parecia entender a necessidade de fazer um gol logo no início da partida para evitar contratempos. Aos dois minutos, Arthur poderia ter aberto o placar não fosse uma defesa em dois tempos de Danilo Fernandes. Inflamada desde então, a torcida tricolor chegou a esfriar com a notícia do gol do América, em Caruaru, quando o cronômetro marcava ainda seis minutos no Arruda. Reacendeu-se, no entanto, aos verem os jogadores sem esmorecer dentro de campo.

Só Grafite teve três oportunidades no primeiro tempo. Desperdiçou um gol cara a cara, evitado por Danilo Fernandes. Deu um chute perigoso à longa distância e ainda perdeu de balançar as redes quando recebeu a bola na entrada da pequena área e a colocou para fora. Esse aparente domínio dos mandantes não significou que o Sport foi totalmente inoperante na etapa inicial. Comandado pelo auxiliar Thiago Gomes (Paulo Roberto Falcão está suspenso e nem sequer foi no estádio), o Rubro-negro aproveitava-se, sobretudo, da fragilidade da marcação na lateral direita coral, onde Vitor não dava a cobertura necessária.
Paulo Paiva/DP


Com jogadas feitas pelo setor, Everton Felipe e Vinícius Araújo tiveram chances claras de inaugurar o marcador, mas chutaram por cima de Tiago Cardoso. Ambos os lances, diga-se, acabaram sendo construídos pelo chileno Mark González, que voltou a atuar após mais de dois meses afastado por causa de constantes lesões. O preço foi alto para o Leão e o Santa, portanto, terminou premiado pelo maior volume de jogo. Aos 32, um minuto depois da terceira e mais clara oportunidade perdida por Grafite, o camisa 23 deu passe para Keno, que passou por Danilo Fernandes e fez 1 a 0.

O empate

De vilão a herói no primeiro tempo, Grafite viveu momentos de vilão novamente no início do segundo. Após escanteio cobrado por Luiz Antônio, aos dez, o centroavante cabeceou contra o próprio gol e deixou o duelo em pé de igualdade: 1 a 1. O Santa Cruz voltou dos vestiários em ritmo mais lento. Erros de passes eram frequentes. Deficiência vista pelo técnico Milton Mendes antes mesmo do gol do Sport, quando chamou o meia Daniel Costa para substituir Lelê e melhorar de alguma forma a criação.

O Santa estava a mais um gol do Sport para ver a sua ida às semifinais ir por água abaixo, mas o empate da Patativa, no Lacerdão, um minuto depois do gol leonino, amenizou a tensão da torcida tricolor. A equipe coral seguia permissiva e pouco eficiente na armação. O desfalcado Sport, por sua vez, não mostrava tanta avidez para a virada, que não mudaria nada para ele na tabela. Neste cenário, os corais se confiavam no resultado em Caruaru e também não incomodavam mais Danilo Fernandes. O gol da virada do Central, marcado por Araújo no fim do jogo, praticamente finalizou o clássico no Recife. Numa toada sem tanta intensidade, a partida no Arruda foi então se arrastando até o apito final de Gleydson Leite.

Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Vítor, Neris, Danny Morais, Allan Vieira; Uillian Corrêa, João Paulo, Lelê (Daniel Costa); Keno (Wellington Cézar), Arthur (Wallyson), Grafite. Técnico: Milton Mendes.

Sport 1
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Henríquez, Durval e Christianno; Ronaldo (Neto Moura), Serginho, Luiz Antônio e Mark González (Fábio); Everton Felipe (Maicon) e Vinícius Araújo. Técnico: Thiago Gomes (auxiliar).

Local: Arruda (Recife).
Árbitro: Gleydson Leite (PE).
Assistentes: Elan Vieira e Albert Junior (ambos de PE).
Gols: 33’ do 1T (Keno, Santa Cruz) e 10’ do 2T (Grafite contra, Sport)
Cartões amarelos: Keno (Santa Cruz); Serginho e Ronaldo (Sport)
Público: 16.377
Renda: R$ 296.970,00
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