Santa Cruz

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Vitor curte fase de capitão no Santa Cruz e elogios do técnico, mas alerta sobre clássico

Lateral direito lembra da primeira derrota para o Sport na Série A de 2016, quando Tricolor engatou uma campanha negativa no campeonato

postado em 15/02/2017 07:41 / atualizado em 15/02/2017 08:44

Ricardo Fernandes/DP
Vitor vem sendo um dos jogadores mais regulares do Santa Cruz até aqui na temporada. O lateral direito ganhou, recentemente, até os elogios públicos do técnico Vinícius Eutrópio e curte o bom momento. Esquecido em boa parte da Série A do ano passado, agora carrega no braço a faixa de capitão do time. O jogador deseja se manter em alta. Mas alerta. Sabe que uma derrota no clássico contra o Sport pode fazer com que toda essa bonança, que se estende ao resto do time, se transforme numa tempestade.

Invicto no ano, o Santa Cruz recebe o Sport no próximo sábado, no Arruda, pelo Campeonato Pernambucano. Vitor lembra que a primeira das duas derrotas para o Sport no Brasileirão de 2016 (1 a 0, no Arruda; e depois 5 a 3, na Ilha do Retiro) foi capaz de mudar o rumo da equipe coral no campeonato e adverte o atual elenco. Até aquela quinta rodada, o Tricolor estava também sem perder, mas ali engatou uma campanha negativa que terminou culminando no rebaixamento à Segunda Divisão.

"Já temos esse exemplo. A partir daquela derrota, não tivemos mais equilíbrio na competição", atentou o lateral, sem querer, porém, que os atletas deste grupo carreguem algum peso da queda no ano passado. "Agora é outra história. Não podemos jogar a carga do que passou no pessoal que chegou. Quem chegou tem que jogar leve."

Por enquanto, Vitor curte a fase, que coincide com o fato de agora carregar a braçadeira tricolor. "Só tinha sido capitão na base e no último jogo do ano passado (contra o São Paulo, no Pacaembu)", lembrou. Para o atleta, o cargo é o mínimo diante da possibilidade de voltar a atuar com frequência depois de passar três meses de 2016 parado por causa de sucessivas contusões na panturrilha.

"Eu não levo isso (a braçadeira) como se fosse o principal. O principal é estar vestindo a camisa do Santa Cruz, ajudando. Se o Vinícius Eutrópio me escolheu, sabe que tenho condições de carregá-la. Estou feliz, quero sempre estar aprendendo e crescendo na minha profissão", finalizou o veterano de 34 anos.