Sport passa sufoco, mas fica no empate em 0 a 0 com o Sampaio Corrêa

O Sport não teve vida fácil em São Luís, no Maranhão, na estreia da Copa do Brasil contra o Sampaio Corrêa. No primeiro tempo, o Leão desperdiçou muitas chances e poderia ter construído a vitória. No segundo, porém, teve o zagueiro Alex Bruno expulso e então passou sufoco. No final, o empate em 0 a 0 acabou sendo o melhor resultado para a equipe rubro-negra, que decide a passagem para a próxima fase em casa. Na próxima quarta-feira, na Ilha do Retiro, o time só não pode empatar com gols ou, claro, perder. Uma simples vitória dá a classificação.

Empurrado pela sua torcida, que lotou o Nhozinho Santos, o Sampaio Corrêa iniciou a partida na pressão. Em apenas cinco minutos já havia marcado presença na área do Sport, fazendo Magrão trabalhar. O Leão, por sua vez, primeiro aguardou o adversário, preferindo sair jogando em velocidade.

Foi uma questão de tempo até que o Sport passasse a dominar as ações da partida. As principais jogadas do Leão, porém, saíam pelas laterais, já que Fabrício não conseguiu cumprir bem o seu papel como articulador. Mesmo assim, a equipe rubro-negra criou várias ótimas chances de abrir o placar. Pecou, porém, nas finalizações.
As falhas na finalização e a dificuldade para jogar pelo meio-campo não deixaram o técnico Hélio dos Anjos nada satisfeito. Ao final do primeiro, ele desceu para o vestiário bastante bravo com a atuação da equipe. “Meu time foi muito mal”, analisou o treinador. Apesar disso, ele preferiu apenas conversar com o grupo no intervalo, retornando para o segundo tempo com a mesma formação.

Por pouco, o Sport não abriu o placar no primeiro lance da etapa final. A jogada começou com Fabrício, que tentou tocar para Saci. A bola acabou desviando na zaga adversária, sobrando para Ciro, sozinho, da marca do pênalti, ajeita e bater muito mal, isolando a bola.
A grande chance desperdiçada fez falta. Logo depois, após fazer uma falta dura, o zagueiro Alex Bruno foi expulso direto pelo árbitro Joaquim Florenço Martins. Agora, o Leão teria que buscar o resultado com um homem a menos. Hélio dos Anjos optou por manter o esquema com três zagueiros, promovendo a entrada de Montoya no lugar do improdutivo Fabrício.

O Sport passou, então, a esperar o adversário vir para cima para só então sair no contra-ataque. No início, a tática do Leão funcionou, e a equipe conseguiu se defender bem, até mesmo porque faltava qualidade do Sampaio na descida para o ataque. Mas a pressão foi aumentando. Empurrado pela torcida, o Tubarão, como é conhecido o time maranhense, partiu para cima, forçando Magrão a fazer defesas salvadoras. A equipe até marcou um gol, mas que foi anulado.

Nos últimos dez minutos, a pressão cresceu ainda mais. Não querendo sair com o empate em casa, o Sampaio aproveitou a queda física do Sport, que parece ter sentido a maratona de jogos. Até o incansável Carlinhos Bala sentiu o ritmo, sendo substituído por Élvis. Pior para o Leão, que ficou sem a sua principal válvula de escape. Desde então, foi apenas se defender. No final, deixar o campo sem ter levado gol foi lucro para o Rubro-negro.