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Sport mostra melhora, mas perde muitos gols e fica no 0 a 0 com o Náutico na Ilha

postado em 26/08/2012 20:31 / atualizado em 26/08/2012 22:37

Alexandre Barbosa /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/ DP/ D.A Press
Não foi o placar justo. O Sport tentou, insistiu e teve várias chances de marcar o gol. Mas se sobressaíram a marcação do Náutico e a bela atuação do goleiro Gideão. Leão e Timbu empataram em 0 a 0, num jogo de duas propostas opostas. Melhor para o time alvirrubro, que saiu com um ponto fora de casa. Aos rubro-negros, resta a nova perspectiva, de uma recuperação na Série A. Por enquanto, a situação continua complicada, com a equipe na zona de rebaixamento, na penúltima posição.

Se as equipes iniciaram a rodada distantes na tabela, em campo não se viu diferença no futebol jogado por elas. O Sport estava renovado, com outra cara, bem diferente que estava sendo visto nos últimos jogos. O Náutico parecia tenso, armado essencialmente para jogar no contra-ataque foi o que se viu em campo quando a bola rolou para o clássico. O Leão tomou a iniciativa da partida. Foi mais ofensivo, dominou o meio-campo e com maior posse bola teve as melhores oportunidades do primeiro tempo.

O Náutico não conseguiu impor o seu jogo de velocidade, devido à eficiente marcação do Sport. Souza foi peça nula na criação. Rhayner não deu suas arrancadas. Araújo tentou cair pelos lados para fugir dos marcadores e Kieza se isolou na frente, à espera de alguma oportunidade, que até veio, aos 24, mas parou na boa defesa de Magrão. Foi a única chance real do Timbu de abrir o placar.

Já o Sport poderia saído em vantagem no primeiro tempo. Foram três chances incríveis desperdiçadas. Duas delas foram no mesmo lance. Aos 27, Gilsinho cruzou para a área e Rithelly finalizou a queima roupa para a grande defesa de Gideão. No rebote, Felipe Azevedo chutou para o gol, mas foi travado pela defesa e pelo goleiro alvirrubro que ainda chegou na jogada. A outra chance foi aos 34, novamente com Rithelly. Ele ganhou a dividida e saiu sozinho, cara a cara com Gideão. Encheu o pé, mas a bola foi trave.

No segundo tempo, deu continuidade à forte pressão. Aos cinco e seis minutos, já havia perdido mais duas chances de marca, com Hugo e William Rocha. O Náutico estava mais à vontade, porém se manteve firme na sua proposta de marcar e sair no contra-ataque. E o Timbu até se saiu melhor que na primeira etapa, encaixando alguns contragolpes.

O ímpeto e a velocidade do jogo diminuíram no decorrer da segunda etapa. As chances vieram em menor número, mas o Sport foi sempre mais perigoso. A cada lance Gideão se destacava como o melhor jogador da partida. Ao Timbu, restava tentar apaziguar o confronto, segurando e tocando mais a bola, e sair no contra-ataque. O Leão buscar a pressão a todo momento, ainda mais quando era empurrado pela torcida.

Com o jogo caminho para o final, o Náutico abriu mão até dos contragolpes. Isso foi bastante claro com a última substituição do técnico Alexandre gallo, aos 42 minutos, tirando o atacante Araújo para colocar o volante Dadá. O Sport, por sua vez, foi para o tudo ou nada. Mas não conseguiu chegar ao gol, pagando pelas chances desperdiçadas anteriormente.

Ficha do jogo

Sport

Magrão; Cicinho, Diego Ivo, Edcarlos e William Rocha (Rivaldo); Renan Teixeira, Rithelly, Moacir e Hugo; Gilsinho (Gilberto) e Felipe Azevedo (Henrique). Técnico: Waldemar Lemos

Náutico
Gideão; Patric, Jean Rolt, Ronaldo Alves e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez, Souza (Rogerinho) e Rhayner; Kieza (Kim) e Araújo (Dadá). Técnico: Alexandre Gallo

Estádio: Ilha do Retiro. Árbitro: Sandro Meira Ricci (FIFA-PE). Assistentes: José Wanderlei da Silva e Clóvis Amaral da Silva (ambos de PE). Cartões amarelos: Kieza (N), Gilsinho, Cicinho e Gilberto (S). Público: 19.063. Renda: R$ 213.020.