Sport é pressionado e perde para o CSA por 1 a 0, mas avança na Copa do Nordeste

MACEIÓ - O Sport foi tudo aquilo que a torcida não esperava. Tudo aquilo que a torcida já estava quase se acostumando a não ver em campo: eram seis jogos de invencibilidade. O Leão foi dominado pelo CSA durante praticamente toda a partida da noite desta terça-feira. Foi engolido. Em contrapartida, teve ao menos uma virtude: soube jogar com o regulamento sob o braço. Arriscou-se demais, é verdade. Mas, no fim (por sorte!), deu certo. Afinal, a derrota por 1 a 0, no Rei Pelé fervendo em azul, foi pouco para o Azulão. Na soma dos 180 minutos, 2 a 1 para o Sport. O Rubro-negro está nas semifinais do Nordestão.

O Leão tinha a vantagem de ter vencido o jogo da ida na Ilha do Retiro por 2 a 0. Após sofrer muito, o grito que ecoou no estádio, soando quase como que em tom de alívio, acabou sendo o do “cazá, cazá!” da torcida rubro-negra, que esteve em bom número no jogo. Agora, a equipe comandada pelo técnico Eduardo Baptista aguarda o próximo adversário, que sai do confronto entre Guarany de Sobral e Santa Cruz. A primeira partida, acontecerá no próximo dia 12 de março, na Ilha do Retiro - afinal, o Sport tem campanha inferior aos possíveis rivais de semifinal. Antes disso, porém, o Leão volta a campo pelo Campeonato Pernambucano, nesta quinta-feira, contra o Náutico, na Arena Pernambuco.

O jogo
Se o técnico Eduardo Baptista havia dito que o Sport não iria apenas para se defender em Maceió, não foi bem isso que o time fez durante o primeiro tempo. O CSA engoliu o Leão na etapa inicial. Pode-se dizer, sem medo, que o 1 a 0 chegou a ser pouco no placar até a saída para o intervalo. A equipe rubro-negra esteve irreconhecível. O goleiro do Azulão foi um mero espectador. Mal participou do jogo. O gol de Daniel Costa, aos 49 minutos, foi um alento para a equipe que pressionou por toda a primeira etapa. O meio-campista bateu uma falta à lá Ronaldinho Gaúcho, por baixo da barreira. A bola morreu lentamente nas redes.

Antes do gol, o CSA já havia perdido uma infinidade de chances. Jeferson Maranhão fez Magrão salvar o Leão por duas vezes. Aos 37, no auge da pressão, Diego Clementino acertou a bola na parte inferior do travessão. No rebote, Josimar mandou para fora. O Sport restringia-se a se defesa e a rifar as bolas, que queimavam nos pés dos atletas leoninos. Neto Baiano, Ailton, Ananias. O setor ofensivo esteve completamente nulo. Era jogo de um time só.

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No segundo tempo, a partida começou no mesmo ritmo. No embalo da torcida, o CSA  demonstrava toda a vontade de vencer que passava longe do Sport. O massacre sobre o goleiro Magrão seguiu com Josimar, Daniel Costa e companhia tentando o segundo gol a todo custo. Diferentemente do primeiro tempo, o Leão chegava uma ou outra vez ao ataque. Em uma delas, Felipe Azevedo chutou e a zaga do CSA salvou em cima da linha. O tempo foi passando, a torcida alagoana ficando impaciente e o Sport, cheio de atletas experientes, segurou o jogo até o apito final.

Ficha do jogo

CSA 1
Eduardo; Pedro Silva, Tiago Garça, Roberto Dias e Mineiro; Charles Vagner, Lucas (Cláudio Alax - aos 18’ do 2ºT) e Daniel Costa; Jeferson Maranhense (Santos - aos 25’ do 2ºT), Diego Clementino (Ederson - aos 18’ do 2ºT) e Josimar. Técnico: Oliveira Canindé.

Sport 0
agrão; Patric, Ferron, Durval e Renê (Danilo - aos 45’ do 2ºT); Rodrigo Mancha, Ewerton Páscoa (Ronaldo - aos 30’ do 1ºT), Ailton, Ananias e Érico Júnior (Felipe Azevedo - intervalo); Neto Baiano. Técnico: Eduardo Baptista.

Local: Rei Pelé, em Maceió. Árbitro: Jaílson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Oberto da Silva Santos (PB) e Luís Filipe Gonçalves Corrêa (PB). Gols: CSA - Daniel Costa (aos 49’ do 1ºT). Cartões amarelos: CSA - Pedro Silva (aos 27’ do 1ºT), Lucas (aos 20’ do 2ºT); Sport - Renê (aos 2’ do 1ºT), Durval (aos 14’ do 1ºT), Patric (aos 42’ do 1ºT), Ronaldo (aos 36’ do 2ºT), Ananias (aos 45’ do 2ºT).