Três dias antes da decisão do PE2014, Sport estreia na Série A contra o Santos

O sentimento do torcedor rubro-negro é o de estar retornando para casa. Para um lugar de onde não deveria ter saído. Porém, entre estar onde a torcida acredita que o clube merece e, de fato, merecer permanecer, há uma distância imensa. O Sport sentiu isso na pele nos recentes rebaixamentos de 2009 e, sobretudo de 2012 - quando caiu no ano seguinte ao acesso à Série A. De volta à elite nacional, o pensamento é grandioso. Fala-se em Libertadores. A torcida aprova. Mas, certamente, por ora, contentaria-se com o mínimo: ficar na Série A. Serão 38 rodadas. A primeira, às 18h30 deste domingo. Pela frente, o Santos, na Vila Belmiro. E, de quebra, o foco dividido. Afinal, como esquecer que quarta-feira é a final do PE2014?

A três dias de poder levantar a taça de campeão estadual com um simples empate frente ao Náutico, na Arena Pernambuco, as garantias são de “amnésia” forçada da competição local. Situação semelhante aconteceu quando o Leão enfrentou o Náutico pelo Pernambucano tendo a decisão do Nordestão com o Ceará dias depois. A promessa era de foco total no Timbu. Após a derrota para os alvirrubros, porém, o técnico Eduardo admitiu que o foco leonino não estava assim tão concentrado no adversário do momento, como ele gostaria.

A prática será repetida neste domingo. Eduardo Baptista mandará a campo força máxima diante do Peixe. “Só não irá para o jogo quem estiver desgastado, mas a nossa intenção é colocar força máxima. Não podemos nos dar o luxo de mesclar jogadores. Esse é um jogo de alto nível e uma falta de entrosamento pode ser fatal”, justificou o treinador. Sendo assim, o Leão deverá repetir o mesmo time que venceu o Náutico primeiro jogo da final do Estadual. A única dúvida é no ataque: Ananias, que já entrou no último jogo, briga pela vaga de Felipe Azevedo.

Calculado
Eduardo Baptista estipulou a meta de pontos a ser conquistada até a parada para a Copa do Mundo, na 9ª rodada. Para o comandante rubro-negro, a tranquilidade na intertemporada virá com a somatória de 15 a 18 pontos (ou seja, cinco ou seis vitórias, aproveitamento 55% a 66%). Meta audaciosa, diga-se – digna de G4, levando em consideração o aproveitamento da Série A 2013.

“Essas nove rodadas representam 25% do campeonato. E ter uma boa largada é importante. A equipe que conseguir isso vai ter tranquilidade para trabalhar. O nosso objetivo tem que ser além de apenas brigar para não cair. Temos que dar um passo a mais”, pontuou o treinador rubro-negro.