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VAI FICAR?

Felipe Azevedo vem sendo destaque da intertemporada rubro-negra

Antes negociável, atacante está com prestígio junto ao comandante

postado em 02/07/2014 10:00 / atualizado em 02/07/2014 14:17

Pedro Galindo /Especial para o Diario

Paulo Paiva/DP/D.A Press

Questionado, Felipe Azevedo entrou em recesso sem saber qual seria seu destino no segundo semestre de 2014. Falava-se em empréstimo, transferência definitiva, mas independentemente da forma como o negócio se daria, os indícios mais fortes apontavam que ele não continuaria mais jogando pelo Sport. Ele até chegou a ser vetado em algumas das últimas partidas do clube no Brasileirão, para não inviabilizar sua transferência para algum outro clube da Série A. Parecia apenas uma questão de tempo.

Mas acontece que desde o início da intertemporada, o atacante vem tendo uma boa sequência de treinos e, ao que parece, vem agradando ao técnico Eduardo Baptista. Ele recebeu a chance de atuar como no comando do ataque em função da ausência de Neto Baiano, e não a desperdiçou. “Felipe foi um dos destaques desse retorno. Neto fez um trabalho físico específico, e por isso Felipe treinou como centroavante. Ele foi muito bem, treinou bem, e ganhou uma oportunidade”, afirmou o comandante.

Eduardo contou que vem aproveitando o tempo sem jogos oficiais para fazer testes e avaliar as condições físicas e técnicas dos jogadores. Mas deixou claro que a presença de qualquer jogador entre os titulares nos coletivos não significa que sua vaga na próxima partida esteja garantida. “Eu passei para os atletas que até o final da semana vou fazer observações, e quem ficou de fora do time, não quer dizer que vai ser reserva. Nós temos dois jogos essa semana e vamos procurar colocar todos os atletas para jogar”, declarou.

Ritmo de competição


O treinador revelou ainda que esse período de pausa no calendário, apesar de fundamental para manter o nível físico do elenco, representa também um grande desafio: não deixar a motivação cair. “Nós tivemos um primeiro semestre intenso. Os atletas estavam acostumados com muita adrenalina, e de repente não tem mais essa adrenalina, só treinamentos, que é a parte mais chata do trabalho. Então, cabe à gente diversificar, criar situações de treino para não deixar o grupo cair, e passar a eles a importância de se manter bem preparados”, completou.