Érico Júnior ganha "carcaça", mostra serviço nos treinos e elogia Eduardo: "temos comando"

Durante a temporada 2014, Érico Júnior tem se destacado como principal jogador oriundo das categorias de base rubro-negras entre os profissionais do clube. Esse espaço já foi ocupado por Sandrinho, no primeiro semestre do ano passado, e pelo zagueiro Oswaldo, no segundo. Mas desde que Eduardo Baptista assumiu o comando do clube, Érico tem retribuído a confiança da comissão técnica com boas atuações e muito comprometimento tático.

Além da evolução individual e coletiva, o atacante tem mostrado também que vem trabalhando para ganhar massa muscular e aguentar o tranco dos defensores adversários. “Tem que ganhar uma carcacinha, né? Se o cara não estiver bem fisicamente, ainda mais nessa função que eu jogo, voltando o tempo todo, o cara se machuca”, explicou, entre risos.

Érico comentou também a chegada de reforços como os meias Régis e Zé Mário, que devem alterar a maneira do time jogar e, consequentemente, dificultar a briga por um espaço entre os titulares. Sobre isso, o jovem afirmou que todos terão que se esforçar para não perder moral com o comandante. “Não pode nem pensar em deixar a peteca cair, porque tem outros que querem a sua vaga”, contou.

Ao contrário do que vem sendo passado pela comissão técnica e por alguns jogadores, o atacante negou que a pretensão do clube seja conseguir uma vaga na Libertadores. Ele afirma que o importante é não colocar o carro à frente dos bois, e ir passo a passo. “A nossa expectativa é dar continuidade ao que a gente fez no primeiro semestre, que é brigar forte na tabela. A ideia não é brigar pela Libertadores. São 38 finais no Brasileiro, e nós já disputamos nove. Agora, tem a próxima contra o Botafogo, e jogo a jogo, a gente vai galgando uma posição melhor no campeonato”.

É a primeira experiência de Pelezinho, como é conhecido, numa Série A de Campeonato Brasileiro. Quando o Sport participou pela última vez do certame, ele ainda estava nos juniores. No entanto, chegou a participar de treinamentos com o grupo que foi rebaixado em 2012, e com base nisso, falou sobre a principal diferença entre as circunstâncias daquele ano e da atual temporada. “Acho que o nosso comando é diferente em relação a 2012. Eduardo não deixa a gente baixar a guarda em nenhum momento, se acomodar. A nossa organização também. Muitas vezes se fala em defesa fraca, mas a marcação começa lá na frente. E como a gente vem se ajudando muito, sem vaidade, fica fácil. Essa união do grupo é o nosso principal ponto forte”, declarou.