LEMBRANÇA
Sport estreia na Sul-Americana 2014 no mesmo dia em que eliminou o Náutico em 2013
Adversário do Leão nesta quinta-feira, na Ilha do Retiro, será o Vitória
postado em 27/08/2014 11:49 / atualizado em 27/08/2014 11:53
Há muitas diferenças entre a participação do Sport em 2013 e neste ano. A começar pela forma como o time conseguiu o direito de participação. Na temporada passada, a vaga caiu no colo do Leão. Rebaixado à Série B, foi beneficiado pela alteração na distribuição das vagas. Herdou a vaga, mesmo terminando a Série A em 17º, porque alguns clubes que tinham o direito avançaram na Copa do Brasil. O novo critério da CBF previa, nesses casos, a substituição seguindo a classificação da competição nacional. Em 2014, o direito foi assegurado com o título da Copa do Nordeste.
A motivação também é bem diferente. Em 2013, não havia qualquer empolgação com a disputa. Uma só, na verdade: estragar a festa do rival Náutico. Feito isso, o clube deixou bem claro a sua prioridade: o retorno à Série A. Caiu diante do Libertad-PAR, na fase seguinte, perdendo os dois jogos - o segundo, inclusive, foi na Arena Pernambuco, não na Ilha do Retiro. Neste ano, a Sul-Americana é a prioridade desde o título do Nordestão, como determinou o técnico Eduardo Baptista. As recentes contratações de Diego Souza e Ibson reforçam a intenção.
As lembranças
A partida de 28 de agosto de 2013 ficou marcada como uma das grandes ironias do futebol pernambucano. Na Arena Pernambuco, nova casa do Náutico, o Sport eliminava o rival, que festejava o retorno a uma competição internacional - direito conquistado ao terminar o Brasileiro na 12ª colocação. O Timbu não atravessou sequer as fronteiras do estado. Mas foi guerreiro em campo. Após perder na Ilha do Retiro por 2 a 0, o Náutico devolveu o placar na Arena. Sucumbiu nos pênaltis, porém.
O herói daquela noite foi o goleiro Magrão, que defendeu três cobranças alvirrubras. Após o jogo, o goleiro dividiu os méritos com o então analista de desempenho do clube, Pedro Gama, hoje auxiliar técnico de Eduardo Baptista. Na época, Pedro havia preparado um dossiê dos principais cobradores de pênaltis alvirrubros.