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Volta de Ewerton Páscoa e Rodrigo Mancha levam Sport a subir de rendimento. Veja números

Com zagueiro e volante em campo, Leão venceu últimas duas partidas fora de casa

postado em 21/11/2014 08:14 / atualizado em 21/11/2014 09:15

Daniel Leal /Diario de Pernambuco , Pedro Galindo /Especial para o Diario

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Pode parecer uma constatação simplista ou que desvaloriza o trabalho em conjunto como a de um time de futebol. Mas os números não deixam mentir: enquanto o zagueiro Ewerton Páscoa e o volante Rodrigo Mancha estiveram fora do time, ambos por lesão, o Sport sofreu. O retorno da dupla teve um efeito mágico. O Leão, que vinha há oito rodadas sem vencer na Série A, agora já está há quatro jogos sem perder. São três vitórias e um empate – vale ressaltar que duas dessas vitórias são como visitantes, onde o time não vencia há 12 rodadas. Quando havia sido a última vez? Em 31 de maio, nona rodada, 1 a 0 sobre o Vitória. Foi a última vez de Mancha e Páscoa jogando juntos até o retorno da dupla quatro jogos atrás.

Com os dois jogando juntos, o Sport tem na Série A um aproveitamento de 66%. Sem eles, o número de pontos conquistados pelo Leão cai pela metade: 33%. Com as ausências, o time caiu de produção. O técnico Eduardo Baptista passou a ter o trabalho questionado e a pressão por sua demissão vinha de parte da imprensa e da torcida.

Não em vão, o treinador fez questão de ressaltar que não há coincidência entre o poder de reação da equipe e o retorno de Páscoa e Mancha. “São dois atletas que perdi e não consegui acertar mais o time. A partir do momento que eles voltaram a normalidade, o time voltou também. São fundamentais como Durval e Magrão. Tivemos muita dificuldade de repor a qualidade e representatividade deles no esquema e pagamos um preço muito caro”, analisou.

Humildade
O caso de Ewerton Páscoa é ainda mais emblemático. Foi quando ele voltou, há quatro rodadas, que o time não mais perdeu. Nem mesmo o retorno de Mancha, três jogos antes, ajudou o time a voltar a vencer. Apesar da “coincidência”, o zagueiro insiste em dedicar os méritos ao grupo. “Não foi graças a minha volta, mas graças ao espírito da equipe que voltou a ser o time do primeiro semestre e do primeiro turno. Compacto, marcando forte e saindo nos contra-ataque. Posso fazer parte, mas não faço nada sozinho. Sei que tenho a minha parcela de contribuição, mas é pequena, mínima”, disse, humilde.

Apesar de rechaçar as glórias recentes do time para si, Páscoa pelo menos admite um fato: aos 25 anos vive o melhor momento da carreira. “Isso tenho certeza que é. Vivo um momento único, uma fase excelente, sempre que estou jogando o time está vencendo”, pontuou.
Diario de Pernambuco