Ritmo acelerado visto diante do Nacional deve seguir em campo no Sport da temporada 2015

Foi apenas um jogo. Suficiente, porém, para o Sport deixar uma boa impressão em seu torcedor. Diferentemente do que se viu na temporada anterior, o Leão parece caminhar para um início de calendário menos atribulado que o anterior. Na vitória sobre o Nacional-URU, impressionou o ritmo dos rubro-negros. Como era de se esperar, principalmente enquanto os pernambucanos estiveram em campo com sua formação titular. Um sinal de que o técnico Eduardo Baptista pretende continuar apostando num futebol de intensidade em 2015.

Iniciando o seu segundo ano à frente do elenco leonino, Baptista está à vontade para falar sobre a mentalidade que implementou em 2014 e que pretende manter em vigência. “Não é a minha estratégia. Isso é o futebol moderno. Não cabe mais aquele cara que quer ficar paradinho esperando a bola no pé”, destacou, citando o desempenho de Régis como exemplo. “Régis entendeu isso rápido. Enquanto teve fôlego, jogou como um meio de campo moderno. Marcando e jogando. E é assim que vai ser enquanto eu estiver no Sport. Aqui não joga nome. Aqui não é nome, é fome”, avisou.

Eduardo esclareceu ainda que a convicção nesta proposta serviu de parâmetro durante a fase de contratações e citou o desempenho do atacante Samuel como exemplo disso. “No nosso primeiro gol, Samuel anteviu o desarme e começou a se deslocar antes mesmo do bote. Aí, teve liberdade para receber e qualidade para finalizar”, elogiou. “O fato de termos feito uma boa transição de um ano para o outro, mantendo boa parte do grupo é fundamental”, ressaltou. “O time sabe o que eu quero e isso ajuda muito. Apesar de o ano estar apenas começando, o time já consegue jogar e marcar ao mesmo tempo. Marcar, preparando o terreno para o contra-ataque.”

Cabeça no clássico
Conquistada a Taça Ariano Suassuna, o técnico deu por encerrada a pré-temporada. Esta última semana antes do início das competições será aproveitada para preparar o time para o encontro com o Santa Cruz. “Nós temos algumas variações a serem feitas. É um clássico, um jogo de detalhes. O Arruda vai estar lotado, então envolve mais que um partida comum. É trabalhar a cabeça dos atletas. A maioria já conhece o Pernambucano, a história do jogo Sport x Santa Cruz.”