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Em noite de protestos da torcida, Sport responde em campo e avança na Copa do Brasil

Parte dos poucos torcedores que foram a campo xingaram Eduardo Baptista

postado em 16/04/2015 23:50 / atualizado em 17/04/2015 08:01

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Rithely abre o placar na barra que fica ao lado oposto ao banco de reservas do Sport. Ele sai correndo e atravessa todo o gramado acompanhado pelos companheiros. Os atletas vão em direção ao técnico Eduardo Baptista. Todos se abraçam em uma comemoração calorosa, um excesso evidente, mas com um próposito definido. Era um recado do tipo “aqui está tudo bem, estamos unidos e confiamos no treinador”. Quatro dias depois da eliminação no Nordestão para o Bahia, o Leão voltou a campo na noite desta quinta-feira. Diante de uma Ilha do Retiro esvaziada venceu o frágil Cene-MS com facilidade, por 4 a 1, e confirmou a classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Pela frente, a Chapecoense.

Nem mesmo os gols e o recado simbólico passado dentro de campo amenizou o clima nas arquibancadas. Entre os gritos de gols, os torcedores se dividiram entre os “prós” e os “contras” o treinador rubro-negro. Muitos discutiram entre si. Alguns preferiram fazer um coro irônico pedindo a entrada do lateral/meia Danilo (bastante criticado pela torcida por sua atuação contra o Bahia, no último domingo). Outros chegaram a comemorar o gol do Cene no segundo tempo. O preparador de goleiros Gilberto discutiu com alguns torcedores no alambrado.

Alheio ao acontecimento fora de campo, não se pode dizer que os atletas não fizeram a sua parte. O gol de Rithely, aos 15 minutos do primeiro tempo demorou para sair. O Sport jogou em ritmo de treino. Sem riscos. Frente a um adversário que jogou para não ser goleado e falhou na única missão que tinha: não ser goleado. Os gols foram saindo, com Régis e Felipe Azevedo, de pênalti. No primeiro tempo, 3 a 0 - ressalte-se que no jogo de ida, o time rubro-negro já havia vencido por 2 a 1 e poderia perder por 1 a 0 em casa que ainda assim estaria classificado.

No segundo tempo, o Leão seguiu com total domínio. E “brincando” de perder gols. Felipe Azevedo e Joelinton acertaram a trave. Régis e Samuel perderam, cada um, sua chance de frente para o gol. Tão fácil, o Sport se acomodou. E em uma rara subida, o Cene fez seu gol de honra. Aos 8, Pavão aproveitou o vacilo da defesa rubro-negra e mandou para as redes. Aos 34, o lance mais bonito do jogo: golaço de Neto Moura, de longe. O Leão volta a campo agora no próximo domingo, contra o Salgueiro, no sertão, pelas semifinais do Campeonato Pernambucano.

FICHA TÉCNICA

SPORT 4

Magrão; Vitor, Oswaldo, Durval e Renê; Rithely (Neto Moura), Wendel (Rodrigo Mancha), Elber (Samuel) e Régis; Felipe Azevedo e Joelinton.
Técnico: Eduardo Baptista

CENE-MS 1

Guilherme; Cafu, Naka, Saulo e Júnior Prego (Baiano); Buru, Pavão, Alexandro Coruja (Fagner Lenon) e Igor; Marcelo Tevez e Tiaguinho (Washington).
Técnico: Denilson Rafaine.

Local: Ilha do Retiro, no Recife.
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ).
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Rodrigo Pereira Joia (RJ).
Gols: Rithely (15’ do 1ºT), Régis (37’ do 1ºT), Felipe Azevedo (43’ do 1ºT) e Neto Moura (aos 34’ do 2ºT); Pavão (8’ do 2ºT)
Cartões amarelos: Oswaldo, Régis (SPT); Naka, Washington (CEN).
Público: 1.864.
Renda: R$ 17.590
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