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Blindado, técnico pede desculpas à torcida, fala em reforços e mira evolução do Sport

Eduardo Baptista ponderou que precisa avaliar erros e acertos visando à Série A

postado em 26/04/2015 20:05 / atualizado em 26/04/2015 20:08

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Com aspecto sereno, o técnico Eduardo Baptista buscou ao máximo dosar o equilíbrio entre o bom senso e a autocrítica, após a eliminação do Sport no Estadual para o Salgueiro, neste domingo. Mesmo nas perguntas mais incisivas, em praticamente todas as respostas mostrou-se tranquilo e firme nas suas convicção – como quando voltou a ir de encontro à torcida e insistiu em elogiar a atuação do criticado lateral Vitor. Blindado pela diretoria, já começou a mirar a evolução do time para o futuro próximo.

"Primeiramente, gostaria de pedir desculpas à torcida do Sport. Ela veio nos apoiar e merecia estar na final", disse o treinador. "Espero que a derrota nos dê uma injeção e que a gente consiga reagir muito forte. Não podemos sair fazendo caça às bruxas. Temos um elenco que já mostrou ter condições. Precisamos avaliar onde se errou e se acertou. Na quarta-feira, já temos um jogo importante (contra o Central, pela disputa do terceiro lugar) e precisamos vencer para garantir a nossa vaga na Copa do Nordeste", acrescentou Eduardo Baptista.

Bastante criticado pelo torcedor – foi chamado de "burro" de maneira repetida -, o treinador demonstrou entender a reação do torcedor. E prometeu mais trabalho, aliado a chegada de reforços, para fazer o time evoluir. "Torcedor chateado é normal, foram duas derrotas e eliminações. É trabalhar ainda mais para que os resultados aconteçam. Trabalhar duro, ver onde errou e acertou. Novas peças vão chegar", pontuou.

Substituições

Um dos fatores que mais irritaram a torcida foram as alterações do técnico no empate contra o Salgueiro. As saídas de Régis e Diego Souza irritaram o torcedor. Eduardo Baptista explicou o porquê de ter sacado os meias da partida. "A gente tenta fazer coisas para acertar, mas às vezes nao dá certo. Diego cansou e veio buscar a bola atrás dos volantes, quando eu queria ele na frente. Régis sentiu cãibras e eu precisava dá intensidade. A gente tenta fazer o melhor possível para acertar, mas às vezes não dá certo", concluiu.