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Técnico do Sport minimiza vaias da torcida a Vítor e Danilo: "Só a gente pode reverter isso"

Eduardo Baptista afirmou que momento do Sport explica postura dos torcedores

postado em 02/05/2015 19:33

Pedro Galindo /Especial para o Diario

Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
Os principais personagens do empate em 0 a 0 entre Sport e Central, pela disputa do 3º lugar do Campeonato Pernambucano, foram os laterais Vítor e Danilo. Mas não por terem sido protagonistas de lances bonitos ou por suas atuações na partida. Os dois foram vaiados por alguns torcedores a cada toque na bola, e terminaram também sendo um dos temas importantes da coletiva após a partida.

Ainda dentro de campo, no intervalo, o lateral esquerdo comentou com naturalidade sobre a perseguição que vem sofrendo por parte de alguns setores da torcida. "Para mim, sempre foi parte. Desde quando eu cheguei no Sport, sempre tive muitas cobranças, mas nunca me abalei. Tenho a confiança do professor e do grupo. Minha família vem me ajudando bastante, então eu estou bem tranquilo", disse.

O discurso minimizando essa postura da torcida foi abraçado também pelo técnico rubro-negro. Para Eduardo Baptista, o momento que o Sport vem atravessando explica as críticas. Somos profissionais. A gente vem de uma desclassificação, e as vaias fazem parte. Nós não podemos nos abalar com isso, perder a concentração. Eu passo pra eles que, da comissão técnica, eles têm a tranquilidade”, afirmou.

O treinador ainda lembrou de outros casos recentes de jogadores que foram perseguidos pelos torcedores, mas que deram a volta por cima e terminaram ganhando o respeito deles com muito trabalho e suor dentro de campo. “Só a gente pode reverter isso, fazendo partidas boas, trabalhando para que isso se reverta. Eu já vi Rithely ser bastante criticado, o Felipe (Azevedo)... eles têm que reverter dentro de campo com trabalho, dedicação, e ter a tranquilidade da comissão técnica”, opinou o comandante rubro-negro.