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Contra Avaí e Atlético-MG, Wendel mantém discurso: "Não vejo como divisor de águas"

Jogador evitou fazer projeções para os dois jogos fora de casa do Leão

postado em 03/07/2015 08:20 / atualizado em 03/07/2015 08:24

Daniel Leal /Diario de Pernambuco

Joao Velozo/ ESp. DP/ D. A Press
O discurso no Sport é intocável. Imutável. Repetida como um mantra pelo técnico Eduardo Baptista, a frase "jogo a jogo" pegou. E, não de agora, é repetida à exaustão pelos atletas rubro-negros. Prestes a sair do Recife para fazer dois jogos seguidos como visitante pela primeira vez na Série A (a equipe segue invicta), o volante Wendel, um dos líderes do elenco (como ele mesmo se denominou), manteve o tom "pés no chão". Sem fazer projeções, pregou cautela e evitou qualquer tipo de empolgação com a liderança do Leão, que já dura três rodadas.

"A gente tem que pensar jogo a jogo. Nosso próximo adversário é o Avaí (domingo). É bom ter essa invencibilidade de dez jogos, 22 pontos, ser o líder, mas cada vez que a gente entra em campo sabe a dificuldade que é. O Avaí vem de duas derrotas, vai ser um jogo difícil. Então, tem que encarar como foi contra o Inter, contra o Figueirense lá na primeira rodada e assim vai, degrau a degrau, jogo a jogo e quem sabe nos cinco, dez últimos jogos a gente faça uma análise de um objetivo maior para finalizar o campeonato", detalhou o atleta de 33 anos, campeão brasileiro pelo Cruzeiro, em 2003.

Se o Avaí vem de duas derrotas consecutivas, como ressaltou Wendel, o Atlético-MG é o vice-líder. Vem logo atrás do Sport com dois pontos a menos. Questionado então se essas duas próximas rodadas poderiam ser tratadas como "divisor de águas" na campanha rubro-negra, o volante voltou a rechaçar qualquer plano que não seja o pensar no "jogo a jogo".

"Nós jogadores não pensamos dessa forma, sinceramente. Posso falar por ser um dos líderes da equipe: não vejo dessa forma como 'divisor de águas'. Divisor foi o Inter, a Chapecoense, o Santos... É cada jogo. Não tem jogo mais importante ou espeical, não. É jogo a jogo. Primeiro vem o Avaí, depois o Atlético-MG e depois os dois jogos em casa e assim vai... É degrau a degrau, passo a passo", disse.

Segundo turno

A única meta, segundo Wendel, é fazer o Leão terminar o turno com "uma pontuação interessante" e, só então, poder pensar em algo "maior" para o time. "É um campeonato longo. Ainda faltam 28 rodadas e a gente espera terminar o turno com uma pontuação interessante. A gente sabe que no segundo turno algumas equipes vão estar mais desesperadas e outras no topo. Se virarmos no topo é um campeonato diferente no segundo turno", concluiu Wendel.