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Serginho assume nova função no Sport, cresce no conceito do técnico e acredita estar em boa fase

Atleta viveu extremos em dois jogos na Ilha do Retiro e, agora, virou ainda mais importante para o setor defensivo assumindo papel de terceiro zagueiro

postado em 18/02/2016 01:17 / atualizado em 18/02/2016 02:24

Brenno Costa /Diario de Pernambuco

Brenno Costa/DP
No primeiro jogo, diante do América, vaias. Muitas vaias. No segundo, aplausos da torcida e novos elogios explícitos do técnico. Em duas partidas na Ilha do Retiro, Serginho viveu experiências opostas. Já sentiu na pele o comportamento de extremos da torcida rubro-negra. Sem deixar se empolgar ou se abater com o momento, o jogador experiente mantém a postura cautelosa. Prefere focar na evolução da equipe. Ponto no qual, aliás, assumiu papel de protagonista no setor defensivo. O volante virou espécie de curinga do setor.

Na vitória diante do Fortaleza, nessa quarta-feira, o atleta assumiu a função de um terceiro zagueiro pelo lado direito da defesa rubro-negra. Fechou o setor junto a Matheus Ferraz, mais centralizado, e Durval, deslocado para o lado esquerdo. O resultado foi a primeira partida leonina sem sofrer um gol na temporada e uma atuação muito segura de Serginho, que nunca havia desempenhado esse papel na carreira. Ele foi preciso nos botes e ainda se arriscou em algumas subidas ao ataque.

"É uma nova função. Nunca tinha feito isso. Já joguei improvisado de lateral direito. Não como terceiro zagueiro. É tentar se adaptar o mais rápido possível", disse. "Acho que houve uma evolução desde a primeira partida. É normal qualquer equipe se formando, com novos jogadores. Creio que fizemos uma boa partida e eu também, junto com toda a equipe. Eu acho que fiz boas partidas no Sport", avaliou.

Serginho comenta vitória sobre o Fortaleza

Publicado por SuperesportesPE em Quarta, 17 de fevereiro de 2016
 

O técnico Falcão concorda. Aliás, pelas palavras dele, Serginho é uma das principais peças da equipe rubro-negra. Sempre elogiando o atleta, o comandante rubro-negro ressaltou, dessa vez, a versatilidade do jogador, que, antes do jogo contra o Fortaleza, atuava ao lado de Rithely na proteção à zaga e auxiliando na saída do jogo.

"A torcida vive de passionalidade. No momento bom, aplaude. No mal, vaia. Não achei Serginho mal naquele jogo (contra o América). Ele sempre aparece para o jogo e quem se arrisca se expõe", declarou.

Lembrando das vaias
Apesar de considerar que não atuou mal pelo Sport em nenhuma partida, o zunido das vaias, no jogo de estreia na Ilha do Retiro, diante América, ainda repercutem na cabeça de Serginho. "Sou muito profissional. Sei que jogador passa por esse tipo de situação, mas nunca fui vaiado como foi na quarta-feira retrasada. O torcedor tem esse direito porque paga o ingresso. Aqueles que não consegui convencer, peço desculpas. Aos que aplaudiram, agradeço. Eu vou sempre trabalhar para tentar agradá-los."

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