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Para Falcão, primeiro tempo foi determinante para a derrota do Sport: "Irreconhecível"

Treinador reconheceu que mudança, com time mais ofensivo, não funcionou

postado em 10/03/2016 00:51 / atualizado em 10/03/2016 10:06

João de Andrade Neto /Superesportes

Paulo Paiva/DP
Usando termos como "abaixo da crítica", "irreconhecível" e "muito ruim", o técnico do Sport, Paulo Roberto Falcão, admitiu o fraco futebol apresentado pela sua equipe na derrota por 2 a 1 para o Fortaleza, nesta quarta-feira, pela Copa do Nordeste. Para o treinador rubro-negro, a péssima atuação do time no primeiro tempo foram fundamentais para o resultado, que obriga o Leão a ter que vencer a última partida da primeira fase, no dia 23, na Ilha do Retiro, para avançar às quartas de final da competição regional.

Contra o Fortaleza, Falcão resolveu modificar o esquema tático da equipe, com a entrada de Vinícius Araújo ao lado de Lenis e Túlio de Melo no ataque, sacando assim o volante Luiz Antônio. Segundo o comandante leonino, a ideia era ter um time mais agudo, ao mesmo tempo que daria um descanso para o cabeça de área - ele e o lateral esquerdo Renê foram os únicos que atuaram nas 11 partidas iniciais da temporada. Falcão, no entanto, reconheceu que a estratégia não deu certo.

"Queria um time mais agudo, buscando explorar a velocidade de Lenis e Vinícius pelos lados, buscando o Túlio, e ao mesmo tempo com o Gabriel chegando pelo meio. Ao mesmo tempo queria dar um descanso ao Luiz. Mas tivemos um primeiro tempo muito ruim. E eu não posso ficar no banco sem fazer as coisas que eu tenho que fazer. Não poderia esperar o intervalo. Por isso mexi ainda no primeiro tempo. A partir daí o time passou a se organizar melhor", analisou.

"No segundo tempo melhoramos ainda mais, mas não como gostaríamos. Mas perdemos pelo nosso primeiro tempo muito ruim", completou o treinador, que no entanto não quis adiantar se voltará a repetir a estratégia, com um quarteto ofensivo. "Não deu certo. Mas ainda vou pensar com calma sobre isso", disse.

Outro ponto lamentado pelo técnico foi o fato da sua equipe, mais uma vez, sair atrás do marcador. Foi a sexta vez nos últimos cinco jogos. E quase sempre com o gol sofrido antes dos 15 minutos iniciais. "Isso vem sendo outra dificuldade pois aumenta muito o esforço. Aí temos que subir a montanha. Isso gera desgaste e as vezes insegurança. Mas nessa maratona de jogos a cada três dias é impossível o jogador ter 100% de atenção sempre. Seria assim para qualquer um", afirmou.