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Everton Felipe admite que seu futebol cai de rendimento sem Diego Souza: "É um espelho"

Prata da casa tem ótima relação com o camisa 87, dentro e fora de campo

postado em 27/08/2016 16:00 / atualizado em 27/08/2016 15:52

João de Andrade Neto /Superesportes

Ricardo Fernandes/DP
A diferença de idade entre os meias Diego Souza, 31, e Éverton Felipe, 19, é de 12 anos. O que não impediu uma forte amizade entre os dois. Pelo contrário. Até por conta disso, o experiente camisa 87 praticamente "adotou" o prata da casa como um filho no Sport. Dentro e fora de campo. Proteção respondida em forma de admiração. E coincidentemente ou não, nas partidas em quem Diego esteve de ausente, o futebol de Éverton caiu de produção. Algo reconhecido pelo próprio, que tem no companheiro mais do que um parceiro de equipe. Mas também um ídolo e professor. Neste domingo, contra o Internacional, ambos estarão novamente lado a lado.

"Diego é um cara que chama a responsabilidade da partida. É o medalhão do nosso time. Com a volta dele ganhamos muito, tanto na frente, como atrás, já que ele é um atleta que se doa muito. Tenho um carinho enorme por ele, dentro e fora de campo. É um espelho dentro de campo", elogiou Éverton Felipe, que admitiu que o seu futebol cresce quando tem o camisa 87 ao seu lado.

"Ele é um cara que procura chegar mais perto de quem está com a bola para fazer a tabela e isso ajuda um pouco. Além disso, é um cara que chama a atenção dos marcadores e com isso deixa espaços mais livres. Contra o Figueirense e o Santa Cruz, por exemplo, a marcação em cima de mim estava dobrada. Com ele em campo sobra mais espaço. Os rivais sabem que do outro lado é Diego Souza e que se deixarem ele livre vai acontecer algo genial", afirmou Everton Felipe.

No entanto, mesmo com Diego Souza em campo, Éverton Felipe não espera um jogo fácil contra o Internacional. Nem mesmo as 13 rodadas sem vencer dos colorados iludem o jovem meia rubro-negro. "Acho que vai ser uma partida ainda mais complicada por conta disso. Eles estão 13 jogos sem vencer e por isso chegam com a obrigação da vitória. Essa necessidade vai tornar o jogo ainda mais difícil", analisou.