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Torcida faz a diferença, Sport supera a Ponte de Eduardo Baptista e respira contra rebaixamento

Com a vitória na Ilha do Retiro, Leão abre cinco pontos para o Vitória, que abre Z4

postado em 27/10/2016 21:30 / atualizado em 27/10/2016 23:16



Ricardo Fernandes/DP
No reencontro com o ex-técnico Eduardo Baptista, o Sport fez a sua pior apresentação sob o comando do treinador Daniel Paulista. Mas faltando apenas seis rodadas para o término do Campeonato Brasileiro, e com o time ainda lutando contra o rebaixamento, jogar bem fica em segundo plano. Valem os três pontos. Assim, mesmo com muita dificuldade, o Leão conseguiu bater a Ponte Preta por 1 a 0, na Ilha do Retiro, que recebeu 24.324 (segundo maior público do clube como mandante nesta Série A) e respirar na briga contra o descenso. Agora são cinco pontos de vantagem para o Vitória, que abre o Z4 e joga nesta sexta-feira, contra o Fluminense, no Rio de Janeiro. 

Agora, o Leão terá dez dias para trabalhar até voltar a entrar em campo, no dia 6, contra o Grêmio, em Porto Alegre. Tempo para Daniel Paulista corrigir as falhas da equipe. Mas com a tranquilidade de estar fora das quatro últimas posições.

O jogo
Conhecedor da forma de atuar do Leão e das características de sete atletas que estavam em campo pelo rubro-negro, Eduardo Baptista armou uma Ponte Preta para jogar “espelhada” com os donos da casa. O que gerou um bloqueio por parte dos rubro-negros, que não conseguiram sair da marcação eficiente imposta pela equipe campineira no primeiro tempo.

Tanto Everton Felipe, pela direita, quanto Rodney Wallace, pela esquerda, tentaram dar opção pelos lados do campo, mas eram quase sempre desarmado por uma marcação dupla. Dificuldade ainda maior quando o Sport tentava sair pelo meio, com um Diego Souza apagado nos primeiros 45 minutos. Nesse cenário, muitas vezes, a transição entre defesa e ataque precisou ser feita pelos volantes Rithely e Paulo Roberto, sem a qualidade necessária. 

Já a Ponte, aos poucos, além de marcar o Sport também começou a se arriscar à frente. E foi melhor no primeiro tempo. Tendo o velocista Rhayner como válvula de escape, os paulistas  desperdiçaram a melhor (das raras) chances de gol na etapa inicial, com Clayson entrando com liberdade dentro da área, mas esbarrando em Magrão.
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Segundo tempo
Com a má apresentação do time no primeiro tempo, Daniel Paulista retornou para a etapa final com duas alterações para a etapa final. Neto Moura entrou na vaga de Paulo Roberto, enquanto Ruiz substituiu Everton Felipe. A ideia era dar uma maior qualidade no passe, na saída para o ataque, além de mais velocidade pelo lado direito, com Rogério sendo deslocado para a ponta, enquanto o colombiano passou a atuar como último homem à frente.

O cenário, porém, não mudou nos primeiros minutos, com a Ponte ainda bem postada e melhor em campo. No entanto, aos oito minutos, a alteração de Daniel Paulista no ataque funcionou. Com colaboração do time adversário. Após Matheus Ferraz dar um chutão para frente e Diego Souza tocar de cabeça, o zagueiro Fábio Ferreira falhou e deixou a bola livre para Rogério, ganhar em velocidade pela direita, avançar e tocar na saída do goleiro Aranha, colocando o Sport à frente do placar.

O gol serviu para tirar a tranquilidade na forma de jogar da Ponte Preta, que passou a errar mais passes e dar os espaços que não havia dado ao Sport até então no confronto. Com mais liberdade para jogar, os rubro-negros desperdiçaram uma grande chance de ampliar aos 23, com Diego Souza entrando livre e chutando para fora. Com a partida mais equilibrada, bastou ao Leão administrar a vitória. O que fez muito bem. 

Ficha do jogo

Sport 1
Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Renê; Rithely, Paulo Roberto (Neto Moura), Everton Felipe (Ruiz), Diego Souza e Rodney Wallace; Rogério (Apodi). Técnico: Daniel Paulista

Ponte Preta 0
Aranha; Nino Paraíba, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Reinaldo; João Vítor, Wendel (Ravanelli) (Zé Roberto), Rhayner (Felipe Azevedo), Maycon e Clayson; William Pottker. Técnico: Eduardo Baptista.

Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Dibert Pedrosa Moises (RJ). Gols: Rogério (8 min do 2º tempo). Cartões amarelos: Reinaldo, Wendel e Rhayner (P), Samuel Xavier, Rodney Wallace (S). Público: 24.324. Renda: R$ 127.530