"Na parte inicial do primeiro tempo o Joinville dominou o meio de campo. Mas dentro dessa dificuldade a gente fez o primeiro gol e tivemos mais duas chances que poderia nos dar uma vantagem maior no intervalo. Voltamos para o segundo tempo e sofremos o gol de empate logo com dois minutos. Mas crescemos um pouco principalmente após as mudanças (entradas de Juninho e Lenis nas vagas de Everton Felipe e André). Mas só conseguimos sufocar o adversário plenamento após a terceira mudança (Leandro Pereira na vaga de Samuel Xavier). Demos o abafa que queríamos, fizemos o segundo gol e logo depois criamos mais três chances claras. Só nos 10 minutos finais jogamos como gostaríamos de ter feito no jogo todo."
Porém, em um ponto Ney Franco discordou dos atletas. Ao contrário dos jogadores rubro-negros, o técnico evitou colocar a culpa da apresentação abaixo do esperadp à maratona de partidas decisivas que a equipe vem se submetendo por Copa do Brasil, Copa do Nordeste, Campeonato Pernambucano e Copa Sul-Americana. O treinador lembrou, por exemplo, que o time folgou no último domingo, enquanto o Joinville entrou em campo pelo Campeonato Catarinense.
"Essa são situações que temos que passar por cima. Não vamos transferir responsabilidades. Até porque a maioria dos adversários se encontram na mesma situação, com jogos quartas e domingos. O que faltou foi ajuste nosso. Não iniciamos o jogo da forma como terminamos", lembrou, o comandante rubro-negro, que no entanto não deixou de valorizar a vantagem obtida na Ilha. Lembrou, no entanto, que para voltar com a vaga, o Sport precisará atuar melhor do que nesta quarta-feira.
"O Joinville conseguiu um gol fora de casa e joga por um placar de 1 a 0. Mas nós jogamos pelo empate. Temos condições de enfrentá-los na casa dele e sair classificados. Vai ser um jogo ainda mais difícil, mas sabemos que temos condições para isso. Porém, vamos ter que jogar mais do que jogamos hoje", finalizou Ney Franco.
