Sport

SPORT

Vencedor, Durval chega a taça de número 19 e põe fim ao maior jejum de toda carreira

Zagueiro estava há dois anos sem troféu após levar 18 títulos em 15 anos

postado em 29/06/2017 00:01 / atualizado em 29/06/2017 00:45

 Alexandre Gondim/DP/D.A Press
Receber a taça e erguê-la. Durval estava com saudades do ritual. Era algo comum em sua carreira. Antes da decisão com o Salgueiro, eram 18 troféus conquistados num período de 15 anos (incompletos). Mais de um por temporada. Agora, são 19. Números de uma trajetória vencedora, marcada por uma forte identificação com as cores do Sport, clube com o qual o defensor ganhou projeção nacional e conquistou oito títulos. O último deles na noite desta quarta-feira, 28 de junho de 2017, encerrando um jejum de dois anos sem taça.

Vencedor nato, Durval não escondeu que o período sem títulos incomodava. Em entrevista ao Superesportes em março deste ano, comentou a situação. “Sempre faz falta. Praticamente, consegui dois títulos por ano na minha carreira. Nesses dois últimos, aqui no Sport, não levantei taça. Estou com essa sede. Não só eu, mas também a torcida do Sport", declarou ele.

A sede existia porque taças não faltam na galeria de Durval. Desde 2003, quanto conquistou a primeira, foram 11 campeonatos estaduais, uma Série B, duas Copas do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, um Superclássico das Américas e duas Copas do Nordeste. Viveu um pequeno jejum em 2013, interrompido de forma dupla com o Pernambucano e a Copa do Nordeste em 2014, ano do seu retorno ao Sport. Veio, então, o maior jejum da sua carreira, em 2015 e 2016. Que agora é passado.


O mais marcante

Durval tem uma Taça Libertadores no currículo. Não é a conquista que considera mais marcante. Para ele, esta é da Copa do Brasil 2008. “Apesar de a Libertadores (de 2011 com o Santos) ter sido o mais importante, ralei muito para ganhar ele e acho que todos os jogadores gostariam de conquistar, a Copa do Brasil de 2008 no Sport foi a mais a marcante da minha carreira. A maneira com que conquistamos, o envolvimento de todos do clube, a torcida e a cidade toda de Recife estava envolvida. Por se tratar do Nordeste, onde as coisas teoricamente são mais difíceis, tem que valorizar essa conquista. Não é todo dia que se conquista um título tão expressivo como esse”, afirmou, em março.