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Diego Souza pressiona diretoria do Sport para definir a sua permanência no clube

Meia faltou ao treino da manhã deste sábado e não viajou com a delegação rubro-negra para Curitiba, onde o time enfrentará o Coritiba na segunda-feira

postado em 08/07/2017 14:45 / atualizado em 08/07/2017 14:47

Alexandre Barbosa/DP
A definição sobre o futuro de Diego Souza chegou ao seu momento decisivo com um clima de tensão. Na manhã deste sábado, o atleta não apareceu para o último treino antes da viagem para Curitiba, onde o time jogará na próxima segunda-feira. Também não viajou com a delegação rubro-negra. A ausência seria uma forma do atleta pressionar os dirigentes a aceitarem as condições impostas por ele para a sua permanência. Caso contrário, pode ir para o Palmeiras.

Diego Souza não procurou o clube, diretamente, para justificar a sua ausência. Segundo a assessoria de imprensa do Sport, o seu empresário, Eduardo Uram, informou que o atleta não participou do treino nem viajou com a delegação porque precisou ir ao Rio de Janeiro resolver problemas pessoais. O Leão embarcou para Curitiba no início da tarde deste sábado, sem Diego. Nenhum jogador concedeu entrevista.

De acordo com informações obtidas com fontes ligadas ao clube e ao atleta, a decisão de não viajar está relacionada à queda de braço entre Sport e Palmeiras por Diego Souza. Chegou ao momento decisivo porque, caso entre em campo contra o Coritiba, na próxima segunda-feira, o camisa 87 não poderá mais defender o time paulista na Série A do Campeonato Brasileiro. A sua permanência no Sport, portanto, estaria sacramentada.

A priori, a vontade do atleta é de permanecer na Ilha do Retiro. Ocorre que, diante do interesse do Palmeiras, que apresentou uma proposta salarial de R$ 700 mil, Diego "cobrou" um aumento para ficar - seu salário atual gira em torno de R$ 450 mil, estima-se. A extensão do seu contrato também foi solicitada. A "bola", portanto, estaria com os dirigentes rubro-negros. Até o momento o atleta não obteve resposta. Com o sétimo jogo na Série A no horizonte, que esvaziaria o seu poder de negociação, decidiu não viajar até a sinalização concreta da diretoria.

SILÊNCIO
A postura silente da diretoria do Sport, inclusive, tem deixado o meia irritado. Na última vez em que falou sobre o assunto, após a vitória sobre o Arsenal-ARG, na quinta-feira, o atleta disse que a situação havia chegado ao limite. "Não aguento mais. Estou no meu limite com isso. É chato ficar nessa situação. Sou muito feliz aqui e espero que tudo se resolva”, declarou o meia, manifestando, mais uma vez, a sua intenção de ficar.

O Superesportes tentou contatar, na tarde deste sábado, o presidente do Sport, Arnaldo Barros, e o vice-presidente de futebol, Gustavo Dubeux, por telefone. Eles não atenderam as ligações.