Praticamente mesmas peças e revezamento
Na primeira linha defensiva, o Sport mudou apenas a lateral esquerda. Sem Renê, veio Mena e a sombra Sander, uma surpresa garimpada pelo departamento de estatística do clube e aprovada pelo treinador. No mais, Samuel Xavier, Durval e Ronaldo Alves seguem no time junto a Magrão, em grande fase, na meta. Nesse meio, contudo, vem a primeira novidade implantada pelo treinador do Sport.Sem ter o vigor físico de outrora, Durval passou a revezar com Henríquez a condição de titular. A novidade resolveu também a situação do colombiano - que sofria com constantes problemas físicos e não conseguia entrar em campo em um intervalo curto de tempo.
Dupla de volantes encaixada
O setor também ganhou robustez com a decisão do técnico de não mais adiantar Rithely no sistema tático. O cão de guarda do Sport voltou a fazer o que sabe de melhor: roubar a bola e iniciar a transição do jogo. Dessa vez, ainda conta com outro destaque ao lado. O volante Patrick se mostrou a peça que faltava para fechar a entrada da área do Leão. Os dois são grandes responsáveis pelo fato de o time ser o maior ladrão de bolas da Série A com 241 desarmes.Posicionamento e consciência coletiva
Os números defensivos do Sport são reforçados pelo posicionamento dos demais setores. Os atletas que ocupam os lados do campo, normalmente Osvaldo e Everton Felipe, também se dedicam na marcação. Mena, recentemente lançado como um ponta esquerda, passou a ser outra opção fabricada por Luxemburgo. Mais à frente, André mostra não ser apenas o centroavante e, no momento defensivo, recompõe com muita dedicação deixando Diego Souza mais livre para iniciar os contra-ataquesÉ justamente essa consciência coletiva que o treinador Vanderlei Luxemburgo exalta. “Não é a defesa. Às vezes, também se coloca a culpa na defesa. Marcação é coletiva. Quando a marcação é coletiva facilita. Você pode ver que André, Everton... dão carrinho. A bola chega lá atrás mais confortável”, disse.