Sport perde do Botafogo, tem série positiva interrompida e deixa o G6 da Série A

A sequência positiva do Sport de Vanderlei Luxemburgo teve fim. Nesta segunda-feira, no Engenhão, o Leão perdeu do Botafogo por 2 a 1 e sepultou as suas chances de chegar à terceira colocação ao fim desta 14ª rodada na Série A e igualar a série de vitórias obtida em 1985 pela equipe na Primeira Divisão. Viu ainda o adversário ultrapassá-lo e deixou o G6 da competição após dois jogos nela. Ao ter interrompida a invencibilidade de sete partidas na temporada (com direito a quatro triunfos consecutivos no Brasileirão) e de seis sem sofrer gols, o Rubro-negro busca agora a volta à zona da Libertadores na próxima quinta, contra o lanterna Atlético-GO, na Ilha do Retiro. 

O técnico da Seleção Brasileira, Tite, esteve nesta noite no Engenhão para acompanhar a partida. A presença dele pareceu ser um estímulo aos jogadores. Aos olhos dele, os times começaram a todo vapor. O Botafogo inaugurou a contagem já em sua primeira investida. Aproveitou cobrança de uma falta de João Paulo, com pouco mais de um minuto. Carli cabeceou para o meio da área, e Lindoso testou a bola para as redes. Antes de entrar, a bola ainda desviou nas costas de Roger, em posição de impedimento. Gol irregular. 

O Sport empatou da mesma maneira em seguida, mas de forma lícita. Aos sete, uma bola oriunda também de uma falta cobrada para a área carioca foi desviada por Diego Souza. Durval finalizou, Jefferson defendeu e Rithely pegou o rebote para deixar tudo igual: 1 a 1. O duelo seguiu instigante, com muitos erros de passes, mas bastante entrega dos atletas.

Sem a bola, ambas as equipes faziam uma marcação adiantada, já no campo do inimigo. Quando o Sport - ligeiramente mais organizado que o adversário - melhorou a articulação, quase vira o placar. André chutou para fora após corta-luz de Diego Souza. O Bota tramou jogadas perigosas também no fim da primeira etapa. Pimpão e Marcos Vinícius tiveram oportunidades boas de recolocar o Alvinegro em vantagem.  

O Rubro-negro chegou a controlar a partida no início do segundo tempo. Dominava o meio-campo como se fosse o dono da casa. Poderia ter sofrido um gol de falta de João Paulo e num novo levantamento na área, porém. O Botafogo perigava pontualmente. Cresceu. Agenor precisou defender cabeçada à queima-roupa de Pimpão. Roger deixou Guilherme na cara do gol depois, aos 24. Inapelavelmente, fez 2 a 1. O Fogão mudava o panorama do jogo. João Paulo acertou ainda o travessão antes de os visitantes partirem para uma pequena pressão durante 15 minutos finais. Com Lenis no lugar de Mena desde o intervalo, não mostrava força suficiente para isso.

Jefferson; Arnaldo (Luís Ricardo), Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Lindoso, Matheus Fernandes, João Paulo, Marcos Vinícius (Guilherme); Rodrigo Pimpão e Roger (Leandrinho). Técnico: Jair Ventura.

Agenor; Samuel Xavier; Henríquez, Durval e Sander; Patrick (Thallyson), Rithely, Diego Souza, Everton Felipe (Juninho) e Mena (Lenis); André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Estádio: Engenhão (Rio de Janeiro). Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG). Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Pablo Almeida da Costa (MG). Cartões amarelos: Rodrigo Pimpão, Roger, Leandrinho, Gilson (Botafogo); Mena, Samuel Xavier, Sander (Sport). Gols: Lindoso (1’ do 1T, Botafogo), Rithely (7’ do 1T, Sport) e Guilherme (24’ do 2T, Botafogo). Público: 17.313. Renda: R$ 381.865,00.