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Mais confiante, Rogério acredita em volta por cima no Sport: 'Não desaprendi a fazer gol'

Terceiro artilheiro do time na temporada, atacante fez um gol e foi titular em apenas cinco jogos do Sport nesse Campeonato Brasileiro

postado em 23/08/2017 09:00 / atualizado em 23/08/2017 09:36

Ricardo Fernandes/DP
Terceiro maior artilheiro do Sport na temporada, com nove gols, atrás apenas de Diego Souza e André, o atacante Rogério balançou as redes apenas uma vez neste Campeonato Brasileiro (na vitória por 3 a 0 sobre o Coritiba, pela 12ª rodada). Tento anotado quando o jogador já havia perdido a titularidade da equipe. Foram apenas cinco jogos começando de frente nesta Série A, o último na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-GO, na 15ª rodada, quando substituiu o lesionado Osvaldo. Acionado no segundo tempo da derrota do último domingo frente o Cruzeiro, o jogador acredita que pode recuperar o terreno perdido. Para isso, foi taxativo: "Não desaprendi".

Como o Sport só volta a campo no próximo em 2 de setembro, Rogério terá até 10 dias para convencer o técnico Vanderlei Luxemburgo de que merece uma nova chance para voltar a ser titular. "Continuo trabalhando da melhor forma possível para estar preparado quando as oportunidades surgirem. Não desaprendi a fazer gol", enfatizou o avançado, que custou aos cofres do Sport um total de R$ 6 milhões pagos juntos ao São Paulo em dois momentos distintos, sendo R$ R$ 2,5 milhões em 2016 e o restante em abril deste ano.

O jogador, no entanto, reconheceu que vinha rendendo abaixo do esperado e apontou as duas expulsões em sequência (na final da Copa do Nordeste, contra o Bahia, e diante do Botafogo, na Copa do Brasil, na estreia do técnico Vanderlei Luxemburgo) como decisivas para deixar a equipe. "Acho que não era para ter sido expulso nos dois lances. Mas a torcida cobrou e ela está ali para cobrar mesmo. Depois o time encaixou com o Luxemburgo e joga quem está melhor", destacou.

E como um círculo vicioso, a saída do time gerou insegurança. Para Rogério, a cobrança da torcida acaba inibindo a tentativa de uma jogada individual nas partidas. "Se o jogador tenta a jogada e erra, o torcedor xinga. Já quando você observa o Neymar, por exemplo, ele faz como quer porque quando erra ninguém vaia, sabem que na próxima ele vai acertar. Aqui, por várias vezes, quando a gente tenta e erra acaba sendo xingado, o jogador se inibe muito por isso e prefere fazer o simples para não ser vaiado", afirmou.

Porém, Rogério garantiu que está pronto para dar a volta por cima. "Nem quando estava jogando ficava com isso na cabeça. Só erra quem está la dentro e acontece de o torcedor pegar no pé. Mas o que dá certo é colocar a cabeça no lugar e fazer o que o treinador pedir em campo. Estou treinando bastante para dar a volta por cima", reforçou.