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Após reserva repentina no Sport, Patrick quer se firmar no time e melhorar rendimento

Volante respeitou decisão de Luxemburgo ao ter sido vetado há dois jogos, mas quer agora evoluir e não criar mais dúvidas na cabeça do técnico rubro-negro

postado em 13/09/2017 08:54 / atualizado em 13/09/2017 09:01

Williams Aguiar/Sport Club do Recife
Patrick vai jogar a segunda partida seguida como titular após ter experimentado o banco de reservas. Há duas rodadas na Série A, diante do Grêmio, o volante foi sacado do time. Repentinamente. Apesar da má fase do Rubro-negro, o jogador era uma das peças mais regulares da equipe e um dos maiores “ladrões” de bola do campeonato. O atleta retornou aos principais no jogo passado, contra o Avaí. Agora, enfrenta a Ponte Preta nesta quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela Copa Sul-Americana. O cabeça de área quer seguir entre os 11. Quer aproveitar a chance para evoluir e não criar mais dúvidas no treinador. 

Patrick disse que não debateu com Luxemburgo sobre o veto e a sua volta à titularidade. O volante expôs o desagrado com a reserva que amargou na goleada sofrida por 5 a 0 para o Grêmio, em Porto Alegre, mas acatou a decisão do técnico e quer agora se confirmar como dono da posição após ter iniciado na derrota por 1 a 0 com o Avaí, na Ilha.

“Até agora, a gente conversou pouco. Não é o momento de conversar, é de trabalhar. A gente quer jogar, sempre estar em campo, independentemente do adversário, das circunstâncias. Não queria ter ido para o banco, mas respeito o professor, os profissionais que estão trabalhando comigo. O meu pensamento foi de trabalhar para readquirir a posição. Então, estou voltando a equipe. O importante é continuar jogando e melhorar”, contou o jogador. 

Confiança em classificação na Sul-Americana

O volante leonino se prepara para encarar a Ponte na competição continental. Ainda que o Sport esteja passando por um mau momento no ano, acumulando seis jogos sem vitórias e três derrotas consecutivas, Patrick crê que a equipe pode desempenhar um bom papel na Sul-Americana, crescer também no Brasileirão e conciliar bem as duas competições.

“Acho que a gente tem chances de ir bem nas duas, até porque não são jogos tão seguidos assim e dá tempo desligar a cabeça numa competição e ligar na outra. São duas competições que nos levam ao nosso objetivo. Então, não é hora de decidir ainda. Está cedo qual queremos seguir. Temos que nos dedicar nas duas, porque temos condições”, concluiu. 

Para ele, a Sul-Americana não permite vacilos por causa do seu sistema eliminatório. Desempenhar um bom papel como mandante, que o Sport não faz há quatro jogos, é primordial na visão do volante. Mesmo com o Leão em baixa na temporada, o atleta acredita numa vitória sobre a Macaca.

“É uma competição diferente. A gente sabe da qualidade do adversário, sabe que nossa equipe não atravessa um bom momento, mas é o futebol. A gente pode fazer uma das piores partidas do ano ganhar o jogo. Futebol proporciona Tem que se preparar a cada partida para lidar com situação: uma competição de mata-mata, que não pode vacilar em casa.”