Sport

SPORT

Elenco do Sport tenta decifrar motivos da seca de vitórias em casa na Série A do Brasileiro

Atletas atribuem jejum de seis jogos como mandante na Série A à falta de sorte e à qualidade dos adversários; Luxa acha que falta um algo a mais na Ilha

postado em 18/10/2017 08:23 / atualizado em 18/10/2017 09:29

Rafael Martins/ DP
Desde quando começou a trabalhar no Sport, o técnico Vanderlei Luxemburgo reforçava que a Ilha do Retiro deveria ser o diferencial a favor da equipe do Brasileiro. Mas o retrospecto recente do time em casa tem mostrado uma realidade totalmente diferente. Pela Série A, o Leão não vence no seu estádio há cinco jogos e há seis como mandante - contabilizando uma partida na Arena de Pernambuco. No Rubro-negro, que receberá o Santos na próxima quinta-feira, na Ilha, cada um tem uma justificativa para esclarecer os motivos da falta de vitórias junto da torcida. 

A última vez que o Sport ganhou em casa no ano foi pela Copa Sul-Americana. Não há muito tempo - em 13 de agosto, ao derrotar a Ponte Preta por 3 a 1 no duelo de ida das oitavas de final. No entanto, pelo Brasileiro, o “jejum” é muito maior. Vitórias em casa não vêm há quase três meses, desde 20 de julho, quando os leoninos  golearam o Atlético-GO por 4 a 0. Depois, foram seis partidas como mandante (o primeiro na Arena, contra o Palmeiras, e o restante na Ilha). O saldo é de duas derrotas e quatro empates. 

Não faltam explicações no elenco para decifrar o problema da seca de vitórias do Sport dentro dos seus domínios. O volante Patrick é reducionista. Acredita que é preciso apenas mais “sorte” aos rubro-negros na Ilha. “A gente cria inúmeras oportunidades de gol, e a bola não está entrando dentro de casa. Isso que está acontecendo. Acho que, se a gente continuar com o mesmo espírito e essa sorte virar, temos tudo para sairmos vitoriosos nas próximas partidas”, falou o cabeça de área. 

Luxemburgo começou a se agradar da presença de público nas partidas em casa. Mas ainda acha que os torcedores e a equipe não estão ainda conectados como imaginava, embora não consiga detectar o que é realmente preciso para uma maior simbiose. “Falta alguma coisa que ainda não consegui identificar: uma música, uma charanga, alguma coisa que quando eu vinha para cá era bastante diferente. Não sei o que é, algo que vai junto com a equipe.”

Sem jogar nenhuma carga de culpa para a torcida, o zagueiro Henríquez atribui o “jejum” aos os próprios adversários, que - segundo ele - estão jogando na Ilha bastante precavidos defensivamente. “Estamos tendo dificuldades contra equipes que vêm jogar aqui se defendendo”, disse. “Não temos nada mais para pedir ao torcedor, que está nos apoiando. Nós é que temos que responder em campo”, acrescentou.