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Mais um jóquei pernambucano se destaca na melhor escolha do país

Emerson Lima da Conceição, 16 anos, está há cerca de dois meses em São Paulo

postado em 30/06/2015 17:20 / atualizado em 30/06/2015 17:27

Redação Superesportes /Diario de Pernambuco

Divulgação
A cada temporada que se passa, Pernambuco tem se consolidado no cenário nacional como um dos maiores formadores de jóqueis do Brasil. Após a ida de alguns profissionais como W. Gomes, L. Henrique e A. Paiva para a Escola de Preparação do Jockey Club de São Paulo, onde se formam os melhores do País, agora foi a vez do pernambucano Emerson Lima da Conceição, de apenas 16 anos, participar da nova turma em solo paulista. Há cerca de dois meses na escolinha, ele já está mais confiante e tem apresentado resultados acima do esperado. “Estou trabalhando muito para conseguir me destacar e ter uma carreira sólida como profissional daqui a algum tempo”, afirmou.

Apesar de ter entrado na escola há aproximadamente dois meses, E. Lima já é conhecido dos mais aficionados pelo turfe no estado. Isso porque, mesmo com a pouca idade, ele já montou em alguns páreos no Jockey Club de Pernambuco. “Já corri com cavalos e venci três vezes e fiquei em segundo outras várias”, confirmou.

A relação de E.Lima com o turfe começou há cerca de dois anos, quando, segundo ele mesmo, viu a oportunidade de mudar de vida. “Ficava jogando bola na rua, brincando com os amigos, sem futuro nenhum. Foi aí que entrei no Projeto Jóqueis do Futuro, que tem como objetivo formar novos profissionais. Gostei, me dediquei e agora quero fazer o meu máximo aqui para começar a ganhar dinheiro e ajudar meu pai, que é pedreiro, minha mãe, que é dona de casa, e meus dois irmãos”, afirmou, lembrando, com a voz embargada, que um dos irmãos está preso e a irmã se encontra na casa dos pais.

E. Lima não foi o primeiro que saiu do Projeto Jóqueis do Futuro e terminou transferido para outros estados ou países. “Este projeto é excelente, pois os garotos aprendem a técnica com os pôneis desde muito novos. Sendo assim, enquanto a maioria dos futuros jóqueis chegam para iniciar os dois anos de preparação apenas com um pouco de teoria, os nossos já tiveram alguns anos de teoria, prática e até mesmo corrida”, afirmou o presidente do Jockey Club de Pernambuco, Rinaldo Rocha.