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Mano Menezes elogia atuação do Cruzeiro, exalta Fábio e discorda de reclamações do Santos contra arbitragem

Raposa se classificou às semifinais ao vencer nos pênaltis por 3 a 0

postado em 15/08/2018 23:54 / atualizado em 16/08/2018 02:32

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
O técnico Mano Menezes considerou que o Cruzeiro fez boa apresentação contra o Santos nesta quarta-feira, apesar de ter perdido de virada por 2 a 1, no Mineirão, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil. Nos pênaltis, o time celeste venceu por 3 a 0 e avançou às semifinais, fase na qual enfrentará Palmeiras ou Bahia.

“Achei que o Cruzeiro fez uma boa partida, embora tenha perdido o jogo pela eficiência do Santos nas finalizações. Nós criamos sete oportunidades claras de gol, sendo duas bolas na trave, mas o futebol não é um jogo de justiça. O Santos, em um lance no qual trabalhou bem no final, conseguiu fazer o 2 a 1”, disse Mano, que precisou controlar os ânimos da equipe quando Bruno Henrique marcou de cabeça aos 38min do segundo tempo.

“A gente tem que ter calma nesta hora. Nas duas vezes, eu olhei para o nosso capitão Henrique e pedi calma, porque nesta hora você pode perder a classificação. O torcedor fica ansioso, o time pode ter um pouco de ansiedade, na ânsia de empatar o jogo você pode tomar o terceiro e ficar fora. É assim que é o futebol”.

Nos números gerais, o Cruzeiro finalizou 13 vezes, sendo as principais tentativas o gol marcado por Thiago Neves, a bola na trave de Arrascaeta e o cabeceio no travessão de Dedé. Por sua vez, o Santos contabilizou apenas quatro conclusões, das quais duas ganharam as redes (Gabriel, de fora da área, e Bruno Henrique, de cabeça). Mesmo com ampla superioridade na criação de jogadas, a Raposa só buscou sua classificação nas penalidades máximas. E teve no goleiro Fábio a grande estrela no confronto. O camisa 1 pegou os chutes de Bruno Henrique, Rodrygo e Jean Mota. Já o Cruzeiro marcou com Lucas Silva, Raniel e David.

“Fábio mais uma vez foi brilhante, mas a gente ia fazer os cinco gols também do jeito que as coisas estavam indo. Os jogadores até me olharam quando propus o treinamento de penalidades, porque todo mundo já estava achando que a gente tinha encaminhado a vaga. Então, são nesses momentos que você mostra que é difícil mesmo, que não é da boca para fora o que você está falando. Você tem que respeitar todo mundo, pois pode chegar em uma situação como chegamos hoje. E chegamos entre os quatro pela terceira vez consecutiva”, avaliou Mano.

Arbitragem

Aos 50min do segundo tempo, o Cruzeiro teve uma falta a seu favor, porém o Santos conseguiu recuperar a bola, em dividida de Victor Ferraz com David, e ensaiou um contra-ataque. Quando o lateral-direito santista se preparava para lançar a redonda, o árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques apitou o fim da partida. Se ele não tivesse encerrado o jogo, o atacante Gabriel, em posição legal, apareceria cara a cara com o goleiro Fábio. Na interpretação do técnico Cuca e do banco de reservas do Santos, Rodolpho Toski se precipitou ao terminar o jogo. Entretanto, na ótica de Mano Menezes, a decisão da arbitragem para essa circunstância foi correta. Além disso, o comandante cruzeirense viu infração da defesa do alvinegro sobre David e considerou que o lateral-esquerdo Dodô deveria ser expulso em função de entrada dura em Rafinha.

“A gente pode fazer a teoria que quiser. Primeiro, acho que Dodô deveria ser expulso. O árbitro acrescentou um minuto para que a gente pudesse finalizar a nossa jogada, uma falta que era a nosso favor, e não para beneficiar o infrator. Era para cobrar a falta dentro do tempo estabelecido, mas o árbitro não tem a obrigação de dar esse um minuto . Além do mais, o rebote foi falta no David. Quando você comete dois erros seguidos, você tem que encerrar o jogo, a gente tem o direito de cobrar. Acho que está tudo dentro do normal. Não é justo reclamar de arbitragem”.




Ramon Lisboa/EM/D.A Press






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