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Mano reclama de desigualdade de condições de trabalho no Farião e critica FMF após vitória do Cruzeiro

Técnico comandou time celeste à beira da linha de fundo do estádio em Divinópolis

postado em 19/01/2019 20:00 / atualizado em 20/01/2019 16:06

Juarez Rodrigues/EM D.A Press
Uma situação chamou atenção no jogo entre Guarani e Cruzeiro, neste sábado, em Divinópolis, pela primeira rodada do Campeonato Mineiro. Enquanto Gian Rodrigues, treinador do time da casa, orientou seus jogadores na lateral de campo, Mano Menezes, comandante da Raposa, passou as instruções na linha de fundo. Tudo porque o banco de reservas da equipe visitante no Estádio Waldemar Teixeira de Faria (Farião) está instalado perto do quarto de círculo onde se cobra escanteio.

A situação incomodou Mano Menezes, que, em entrevista coletiva depois da vitória cruzeirense por 3 a 1, reclamou das condições desiguais de trabalho no Farião. Ele também criticou a Federação Mineira de Futebol por não ter tomado nenhuma providência em relação a possíveis adequações no estádio.

“É algo que me deixa triste que nos dias de hoje ainda se permite fazer isso. Não é uma questão do clube só. É uma questão da federação não permitir. Nós fomos em outubro à federação tratar esse assunto. Sabíamos que ia jogar aqui e que existia a possibilidade de isso acontecer, pois vimos outras equipes passar por isso. Não deve ser mais permitido isso no futebol, pois é impossível dirigir o time de lá. Você não enxerga nenhuma linha, nem a do meio-campo, nem da área. O sol pode ter, mas se for igual para os dois eu não reclamo nada. Não pode é ter sol para um e sombra para outro. Eu não estou defendendo a minha classe, a minha função, e criticando a dos outros. E não é a favor do Cruzeiro. Sei que o Atlético esteve aqui e passou pelo mesmo problema. Não se trata de A ou B, trata-se de que isso não pode ser mais permitido”.

Mano lembrou que no Estádio de São Januário, pertencente ao Vasco, os bancos de reservas são posicionados atrás dos gols, mas para ambas as equipes. Nessa circunstância, ninguém levava vantagem, diferentemente do que ocorreu em Divinópolis, na opinião do treinador cruzeirense.

“Lá em São Januário existia os dois bancos no fundo do campo, mas eram para as duas equipes. Aí você está tratando com igualdade. Na regra, a determinação é clara: o banco do visitante deve ficar na mesma linha de distância do meio-campo que fica o banco do mandante. Aí você trata todo mundo igual. Sabemos que é possível resolver isso, mas não quiseram resolver”.

O Cruzeiro voltará a campo na próxima quarta-feira, quando enfrentará o Patrocinense, às 21h30, no Mineirão, pela segunda rodada do Estadual.



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