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Cruzeiro quer aumentar a folha em cerca de R$ 800 mil para a Série B

Diretoria deve voltar ao mercado para reforçar o time

postado em 26/02/2020 09:01 / atualizado em 26/02/2020 09:37

(Foto: Paulo Galvão/EM/DA Press)

O Cruzeiro teve uma redução drástica na folha de pagamento. Na temporada passada, os custos com os salários do futebol eram de aproximadamente R$ 15 milhões por mês. O valor era incompatível com a arrecadação do clube, gerando um enorme passivo. Rebaixado à Série B, a Raposa agora gasta R$ 2,2 milhões mensal. A diretoria acredita que esse valor vai aumentar para a disputa da Segunda Divisão com a chegada de reforços.

"O Cruzeiro, ano passado, tinha folha de R$ 15 milhões. Nós hoje estamos com uma folha de R$ 2,2 milhões. Pretendemos jogar a Série B com uma folha de R$ 3 milhões. É um quinto do que estava sendo praticado. Mas, mesmo assim, garanto que é uma cinco maiores folhas da Série B. No Londrina, era de R$ 400 mil", disse o diretor de futebol do clube, Ocimar Bolicenho, ao SporTV. Vale lembrar que o Londrina foi rebaixado à Série C.

Com a queda para a Segundona, o Cruzeiro viu as receitas despencarem com direitos de transmissão. Na elite, a Raposa receberia cerca de R$ 64,5 milhões, podendo sofrer alterações, pois os valores são variáveis.

Em 2019, a Raposa embolsou R$ 22 milhões de cota fixa, R$ 12 milhões pela exibição de partidas na TV aberta e R$ 19,5 milhões em pay-per-view. Por causa da queda, o time celeste perdeu os valores por desempenho - mínimo de R$ 11 milhões pela posição na classificação (16º).
 
Para 2020, o Cruzeiro terá que escolher entre a cota fixa da competição, de R$ 8 milhões - R$ 6 milhões líquidos e R$ 2 milhões em logística -, e o pay-per-view (a receita varia de acordo com o número de assinaturas do serviço por parte dos torcedores celestes).

Para conseguir pagar os salários, o Cruzeiro fez acordos para as saídas de vários jogadores: o goleiro Rafael (rescisão); os laterais Orejuela (emprestado ao Grêmio), Egídio (rescisão) e Dodô (rescisão); o zagueiro Fabrício Bruno (acordo); os volantes Henrique (emprestado ao Fluminense), Éderson (acordo) e Jadson (emprestado ao Bahia); os meias Thiago Neves (rescisão) e Marquinhos Gabriel (emprestado ao Athletico-PR); e os atacantes David (acordo), Sassá (emprestado ao Coritiba), Fred (rescisão) e Pedro Rocha (fim de contrato).

O zagueiro Dedé e o volante Ariel Cabral seguem afastados buscando novo clube. Eles não aceitaram a readequação salarial que a diretoria ofereceu.

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