Esperançoso, Ricardo Costa se nega a acreditar em 'resultado combinado' entre EUA e Alemanha
A classificação de Portugal às oitavas de final da Copa do Mundo está nos pés alemães. Isso porque a Alemanha, líder do Grupo G, medirá forças com os Estados Unidos, rival direto dos portugueses na vaga restante à próxima fase. Além de vencer Gana nesta quinta-feira, às 13 horas (de Brasília), no Mané Garrincha, a seleção de Cristiano Ronaldo precisa de um tropeço norte-americano. Difícil, mas não impossível, segundo os próprios jogadores, que descartaram qualquer possibilidade dos rivais jogarem por um empate, já que favoreceria ambas.
“Não quero pensar que isso possa acontecer, ainda mais quando a Fifa coloca o fair play com tanto destaque. Espero que seja um bom jogo, mas não acredito que haverá arranjo. Já vi muita coisa no futebol, é verdade, mas não acredito, sinceramente”, disse Henrique Coelho, vice-presidente da Federação Portuguesa.
Os rumores de um possível empate entre EUA e Alemanha surgiram pela extensa amizade que nutrem os técnicos das duas seleções. Joachim Low e Jurgen Klinsmann se conhecem desde a Copa do Mundo de 2006, quando o primeiro ainda era auxiliar do segundo, então técnico dos alemães e que agora está à frente dos norte-americanos.
“Temos que respeitar o fair play. Tem também a dignidade. Só pode estar à frente de uma seleção do nível de Alemanha e Estados Unidos quem tem dignidade. Futebol é ambição, paixão e vitória. Temos que acreditar que os dois vêm para ganhar a partida e não vão fazer amistoso”, disse o zagueiro Ricardo Costa, que completou: “Nem em amistosos queremos perder. Por isso, acredito que tem que haver profissionalismo”.
A deleção de Portugal desembarcou em Brasília na última terça-feira, por volta das 20h30 (horário da cidade), de maneira discreta e contou com a presença de poucos fãs.