O Fluminense vive um novembro para esquecer. Não bastasse a derrota na ida da semifinal da Copa Sul-Americana para o Atlético-PR, que complicou sua situação no torneio, o time carioca não vence uma partida do Campeonato Brasileiro há um mês, período no qual sequer marcou um gol. O último tropeço foi o empate por 0 a 0 com o Ceará, segunda-feira, em casa.
"É falta de inspiração, de um pouco mais de felicidade, de arriscar as jogadas. A cobrança é de que rondamos muito a área do adversário, mas com pouco poder de finalização. Foi assim nos outros jogos, foram poucas as finalizações e, no futebol, o que vale é o gol. Esse tem sido o nosso problema", analisou o técnico Marcelo Oliveira.
O último gol marcado pelo Fluminense foi na heroica classificação para as semifinais da Sul-Americana, no triunfo por 1 a 0 sobre o Nacional no Uruguai, ainda em outubro. No Brasileirão, o jejum é maior. Desde o triunfo pelo mesmo placar sobre o Atlético-MG, em 21 de outubro, o time carioca não balança a rede. De lá para cá, foram cinco jogos, com três empates e duas derrotas, sete gols sofridos e nenhum marcado.
Diante deste cenário, parte da torcida extrapolou e manifestou sua insatisfação através de vandalismo. Já nas primeiras horas desta terça-feira, os muros da sede do Fluminense, nas Laranjeiras, estavam pichados. O principal alvo da ira era a diretoria. "Abad c...", "renuncia, caloteiro" e "paguem os salários" foram algumas das inscrições vistas.
O péssimo momento também se traduz na tabela, em que o Fluminense aparece ainda correndo risco de rebaixamento. Em 13.º, a equipe tem 42 pontos, cinco à frente do América-MG, que abre a zona da degola. Para acabar com a má fase e espantar o risco de queda, apenas uma vitória na quinta-feira, diante do Bahia, em confronto direto que acontecerá em Salvador.
"Um clube do tamanho do Fluminense, com uma camisa pesada, sempre gera uma pressão maior, mas é importante passar tranquilidade e confiança aos jogadores, e cobrança também no sentido de repetir sempre esse comprometimento, esse esforço, essa entrega, mas com mais poder de fogo, de finalização", comentou Marcelo.
FLUMINENSE
Sem marcar há um mês, Fluminense tem muros pichados e mira recuperação na quinta
Tricolor está em jejum de vitórias e gols e tropeçou em casa contra o Ceará
postado em 20/11/2018 09:11 / atualizado em 20/11/2018 11:15
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